“Já foi ou irá ser instaurado um processo-crime contra mim”, afirmou, admitindo estar disponível para colaborar com a Justiça “em tudo o que entender necessário, para apurar toda a verdade seja em que matéria for”. “Não me pesa na consciência a prática de qualquer ato ilícito ou sequer censurável”.
Para António Costa “a dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade, a sua boa conduta e menos ainda com a suspeita de prática de qualquer ato criminal”.
“Por isso, nesta circunstância, obviamente apresentei a minha demissão a sua excelência o Presidente da República”, declarou ao país, deixando um agradecimento aos portugueses pela “oportunidade de liderar o país em momentos difíceis”.