O líder do Chega considera que Luís Montenegro "não está a contribuir para a confiança pública" e assumiu-se "preocupado com a estratégia do governo".
"Parece que o primeiro-ministro quer provocar uma crise política", alvitrou, avisando que não se sente comprometido ao aprovar o programa de governo e criticando o que diz ser a posição assumida por Luís Montenegro, "sem nenhum processo de negociação", de que, "se estiverem comigo agora estão comigo para sempre".
"Ao não viabilizar as moções de rejeição, sejam elas quais forem, a única coisa que o Chega está a transmitir, ao senhor primeiro-ministro e ao país, é que não quer criar uma situação de bloqueio às instituições", explicou Ventura.
"Espero que o senhor primeiro-ministro oiça", apelou, acusando Luís Montenegro de "falta de humildade".
"Chantagear a oposição não vai resultar", afirmou, apesar de afastar para já a apresentação de uma moção de censura.
"Só se deve apresentar uma moção de censura quando se tem uma alternativa de governo para apresentar", explicou.