Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos estima em mais de 600 mil o número de pessoas sob ordens de deslocação no sul da Faixa de Gaza
O chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos afirma na rede social X que "perto de metade" destas pessoas "foram já forçadas, previamente, a abandonar as suas casas".
Philippe Lazzarini avisa que "não há para onde ir, dado que os abrigos, incluindo a UNRWA, estão para lá da sua capacidade".
Israel está a instar os civis palestinianos a deslocarem-se para Rafah, na fronteira com o Egito, ou para al-Mawasi, uma pequena porção de território próximo da costa mediterrânica. Todavia, responsáveis da ONU classificam a ideia de "zonas seguras" como uma "narrativa falsa e perigosa", como observa a edição online da BBC.
"Estes são pequenos pedaços de terra estéril. Não têm água, instalações, abrigos do frio, nenhum saneamento", alertou o porta-voz da Unicef James Elder, em declarações à estação pública britânica.
Philippe Lazzarini avisa que "não há para onde ir, dado que os abrigos, incluindo a UNRWA, estão para lá da sua capacidade".
🛑 Southern #Gaza over 600,000 people are under evacuation orders. Nearly half of them were already forced to leave their homes previously.
— Philippe Lazzarini (@UNLazzarini) December 5, 2023
There is nowhere to go as shelters, including @UNRWA, are beyond & over their capacity.
Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, adiantou nas últimas horas que o exército está "a despejar panfletos com códigos QR que abrem um mapa para guiar os habitantes de Gaza até áreas mais seguras".
Israel está a instar os civis palestinianos a deslocarem-se para Rafah, na fronteira com o Egito, ou para al-Mawasi, uma pequena porção de território próximo da costa mediterrânica. Todavia, responsáveis da ONU classificam a ideia de "zonas seguras" como uma "narrativa falsa e perigosa", como observa a edição online da BBC.
"Estes são pequenos pedaços de terra estéril. Não têm água, instalações, abrigos do frio, nenhum saneamento", alertou o porta-voz da Unicef James Elder, em declarações à estação pública britânica.