Os socialistas conquistam, de acordo com a projeção de resultados da Universidade Católica, entre 34 e 39% dos votos nestas eleições. Nas últimas legislativas, em 2015, o PS conseguiu 32,32%.
O resultado do PSD deverá situar-se entre os 27 e os 31% dos votos. Em 2015, coligado com o CDS-PP (Portugal à Frente), atingiu os 38,56%.
O Bloco de Esquerda deverá ficar entre os 9 e os 12%, de acordo com esta projeção. Nas legislativas de 2015, teve 10,19%.
A CDU terá, na projeção da Católica, entre 6 e 8% dos votos. Em 2015, teve 8,25 %.
O CDS-PP deverá conquistar entre 3 e 5%. Em 2015, CDS foi a eleições coligado com o PSD, tendo conseguido, na altura, 38,56%.
A Católica prevê que o PAN consiga entre 3 e 5% dos votos. Em 2015, o PAN teve 1,39%, elegendo, na altura, um deputado.
O Iniciativa liberal, o Livre, o Aliança e o Chega poderão eleger deputados na nova composição da Assembleia da República.
O Iniciativa Liberal pode ter entre 1 a 2%, tal como o Livre e o Chega. O Aliança deverá ter 1% de acordo com esta projeção baseada em inquéritos à boca da urna.
Distribuição de deputados
A projeção da Universidade Católica aponta para que o PS consiga eleger, no mínimo, 104 deputados e, no máximo, 112. Em 2015, os socialistas tinham 86 deputados.
São 230 os lugares no Parlamento. Para se atingir uma maioria absoluta, são necessários, pelo menos 115 deputados + 1.
O PSD deverá, nestas eleições eleger no mínimo, 74 deputados e, no máximo, 82. Em 2015, os social-democratas conquistaram 89 lugares no parlamento.
O BE deverá ter entre 19 e 23 deputados. Nas anteriores eleições, elegeu 19 deputados.
A CDU chegará, no mínimo, aos 9 mandatos e, no máximo, aos 14. Nas legislativas de 2015, teve 17 deputados (15 do PCP e 2 do PEV).
A Católica prevê que o CDS-PP tenha entre 4 e 6 deputados. Em 2015, tinha 18 deputados.
O PAN poderá eleger entre 4 e 6 deputados. Na passada legislatura, tinha um deputado.
O Iniciativa Liberal poderá eleger 1 ou 2 deputados, enquanto o Livre poderá eleger 1 deputado.
A eleição de um deputado por parte do Aliança e do Chega pode, ou não, acontecer.
Ficha técnica
Esta sondagem foi realizada pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP no dia 6 de outubro de 2019. O universo alvo é composto pelos votantes nas eleições Legislativas. Foram selecionadas trinta e nove freguesias do país, tendo em conta a distribuição dos eleitores por círculos eleitorais, de modo a garantir que as médias dos resultados eleitorais das últimas eleições nesse conjunto de freguesias (ponderado o peso eleitoral dos seus círculos de pertença) estivessem a menos de 1 ponto percentual dos resultados nacionais das cinco candidaturas mais votados em cada eleição. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente à saída dos seus locais de voto e foi-lhes pedido uma simulação de voto em urna. Foram obtidos 20532 inquéritos válidos. A taxa de resposta foi de 77%