O Parlamento Europeu vai crescer em número de lugares, por causa de alterações demográficas. Na próxima legislatura, o PE vai passar de 705 eurodeputados para 720. No entanto, apesar deste aumento do número de assentos, Portugal mantém 21 lugares para eurodeputados.
No Parlamento Europeu estão representados sete grupos parlamentares:
O Grupo do Partido Popular Europeu (Democratas-Cristãos) (PPE), onde o PSD e o CDS-PP se incluem - sete eurodeputados portugueses;
O Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D), onde o PS se inclui - Portugal tem nove eurodeputados pelo S&D;
O Grupo Renew Europe, que a Iniciativa Liberal integra;
O Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, onde se inclui o LIVRE e o PAN - 1 eurodeputado;
O Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (ECR);
O Grupo da Esquerda – GUE/NGL, a que o BE e o PCP fazem parte - 4 eurodeputados portugueses;
O Grupo Identidade e Democracia (ID), a que o CHEGA aderiu em 2020, e que é composto por partidos de extrema-direita onde se encontram o Vox - de Espanhol - ou a Frente nacional - de França, por exemplo. Este grupo parlamentar tinha, até agora 73 eurodeputados, sendo a quinta força no Parlamento Europeu.
As sondagens dão a vitória global ao PPE, tal como em 2019, mas regista-se o crescimento das formações de extrema-direita - tanto dos Reformistas e Conservadores Europeus (ERC), como do Identidade e Democracia (ID). Aliás, estes dois juntos podem conseguir mais votos do que a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D, o maior grupo no centro-esquerda). Algumas sondagens chegam mesmo a colocar os Reformistas e Conservadores Europeus (ERC) como terceira força política e o Identidade e Democracia (ID) como quarta força política.
Além do S&D (Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas), os Verdes e os liberais do Renew Europe estão em queda. Nesta sondagem da Europe Elects de abril, a Esquerda escapava à tendência de queda.