Europa em Portugal - "Os portugueses não têm nenhum problema genético com a participação cívica”
É preciso combater a desconfiança que a sociedade tem dos políticos, e, para isso, contribui decisivamente um maior envolvimento dos cidadãos na tomada de decisão.
Em curso, está o Laboratório do Clima em Matosinhos, que tem como objectivo perceber como os munícipes daquele concelho da área metropolitana do Porto podem ter um papel concreto para tomar consciência e concretizar a nível individual uma acção para atenuar a progressão das alterações climáticas.
A investigação em participação cívica tem sido feita em comunidades locais, como foi o caso do Bairro da Anta na Maia, onde vive uma população de etnia cigana, mas, também, com migrantes no perímetro da Universidade de Aveiro.
José Carlos Mota. Fotografia: António Jorge
José Carlos Mota e os parceiros de investigação têm como certo que os processos de participação não representam um problema perante questões do interesse colectivo, pelo contrário, são uma solução, porque a experiência tem ditado que todos participam. É preciso é aplicar a metodologia certa para cada circunstância, diz sem hesitações. Fotografia: Universidade de Aveiro