Reuters
Acaba de ser suspensa, a atividade da WorldCoin em Portugal. A empresa que tem andado pelo país a recolher os chamados dados biométricos, da íris, dos olhos e do rosto.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados alerta para os riscos elevados no tratamento dos dados biométricos de mais de trezentas mil pessoas que, em Portugal, já receberam dinheiro em criptomoedas, em troca desses dados.
O jornalista da Antena 1, Gonçalo Costa Martins, esteve há algumas semanas num dos locais onde se realiza a recolha da íris, e registou as motivações das pessoas que acederam a este sistema.
A Comissão Nacional de Proteção de Dados decide agora suspender a atividade da empresa, durante três meses, para investigação, até ser conhecida uma decisão final sobre esta atividade.
Uma medida urgente, explica num comunicado a CNPD que recebeu, no último mês, dezenas de denúncias sobre a recolha de dados de menores de idade ou testemunhos de utilizadores que não conseguiam apagar os dados recolhidos ou que não conseguiram anular o consentimento depois de fornecer as informações.
Mais de 300 mil pessoas já deram dados pessoais à WorldCoin , diz o comunicado, em troco de um valor em moedas digitais.
Para o especialista em proteção de dados e cibersegurança, Rodrigo Adão da Fonseca, a suspensão na recolha de dados biométricos pode tornar-se definitiva.
Ele acredita que tudo vai depender das investigações em curso da Comissão, das alterações e dos esclarecimentos que sejam dados pela WorldCoin.
Outro cenário admitido por este especialista é que os dados não possam ser enviados para fora da UE.
Entretanto a empresa WorldCoin, através de um comunicado, garante que respeita a lei e que está em conformidade com todos os regulamentos que regem a recolha e a transferência de dados biométricos.
A responsável pela proteção de dados na WorldFCoin escreve, ainda, que a atividade da empresa sempre foi transparente e que esteve sempre disponível para responder à Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Neste comunicado acrescenta que o relatório agora divulgado "é o primeiro contato sobre vários assuntos, incluindo o tema de verificações por menores em Portugal, para o qual - garante a WorldCoin - há tolerância zero".
Ele acredita que tudo vai depender das investigações em curso da Comissão, das alterações e dos esclarecimentos que sejam dados pela WorldCoin.
Outro cenário admitido por este especialista é que os dados não possam ser enviados para fora da UE.
Entretanto a empresa WorldCoin, através de um comunicado, garante que respeita a lei e que está em conformidade com todos os regulamentos que regem a recolha e a transferência de dados biométricos.
A responsável pela proteção de dados na WorldFCoin escreve, ainda, que a atividade da empresa sempre foi transparente e que esteve sempre disponível para responder à Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Neste comunicado acrescenta que o relatório agora divulgado "é o primeiro contato sobre vários assuntos, incluindo o tema de verificações por menores em Portugal, para o qual - garante a WorldCoin - há tolerância zero".