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"Vamos viver juntos". O vai e vem de Trump sobre as tarifas e a China

por Cristina Santos - RTP
Jade Gao - AFP

Agora a mensagem do presidente norte-americano é a de que as taxas sobre produtos chineses "vão diminuir substancialmente, mas não vão ser zero".

Atualmente, as tarifas sobre os produtos que os EUA importam da China são de 145 por cento. Ainda assim, em conferência de imprensa na terça-feira, Donald Trump garantiu estar "bem com a China". O presidente dos EUA assegurou que vai ser "muito gentil" com Pequim e com o presidente chinês, Xi Jinping.
"Vamos viver juntos, muito felizes e, idealmente, trabalhar juntos", disse Trump.

Estas declarações estão a ser entendidas como uma resposta às palavras, também na terça-feira, do secretário norte-americano do Tesouro. 

Scott Bessent reconheceu que o nível elevado das taxas é insustentável e disse esperar uma "diminuição" na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
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No entanto, Trump evitou afirmar que considera a situação com a China insustentável, preferiu garantir que a tarifa sobre produtos importados chineses vai cair "substancialmente". "Não vai ser tão alta, não vai ser tão alta", assegurou o homem que ocupa a Casa Branca há mais de 100 dias.

O Governo chinês ainda não respondeu à notícia, mas na plataforma social chinesa, Weibo, os comentários de Trump dominaram as tendências com esta hashtag: #Trumpadmiteaderrota.

Na segunda-feira, Pequim avisou os países que estão a negociar acordos comerciais com os Estados Unidos e que possam causar danos à China.

"A China opõe-se firmemente a qualquer parte que chegue a um acordo às custas dos interesses da China", afirmou então o Ministério chinês do Comércio em comunicado.

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