Valor médio diário de subscrição de Certificados de Aforro mais que duplica com novas regras

por Lusa

O valor médio diário de subscrição dos Certificados de Aforro mais do que duplicou (150%) com a entrada em vigor das novas regras que aumentaram os limites das condições de comercialização, segundo informação divulgada hoje pelos CTT.

Em 07 de outubro, "houve uma alteração nas condições de comercialização dos Certificados de Aforro anunciadas pelo Governo, tendo o limite máximo de aplicação por subscritor aumentado de 50 mil euros para 100 mil euros na série F e de 250 mil euros para 350 mil euros no acumulado da série E e F", e "esta mudança nos limites despoletou um aumento significativo de subscrições no mês de outubro", referem os CTT na apresentação de resultados nos nove primeiros meses do ano.

Antes desta alteração, a colocação de dívida pública por dia útil era de seis milhões de euros, tendo o valor passado para 15 milhões de euros após a alteração das regras.

Os CTT "realizaram campanhas de `marketing` ao longo dos últimos meses, destacando a atratividade dos Certificados de Aforro quando comparados com outras alternativas" e em julho lançaram a "plataforma `online` de subscrição de títulos de dívida pública através da `app` (aplicação) CTT, que tem crescido significativamente no número de utilizadores, dada a sua elevada conveniência para os aforristas".

Entre janeiro e setembro, os títulos de dívida pública (Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Crescimento) apresentaram rendimentos de 7,2 milhões de euros (-33,6 milhões de euros; -82,4% homólogos).

No período em análise, "foram efetuadas subscrições no montante de 1.053,8 milhões de euros, o que compara com 12,3 mil milhões de euros de subscrição" um ano antes.

No entanto, "é de referir que o desempenho dos nove meses deste ano se manteve fortemente prejudicado pelas limitações à comercialização introduzidas em junho de 2023", adiantam os CTT.

O resultado líquido dos CTT caiu 21,9% entre janeiro e setembro, face a igual período de 2023, para 27,8 milhões de euros, ou seja, menos 7,8 milhões de euros homólogos, divulgaram hoje os Correios de Portugal.

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