O vice-presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Publica compreende a abertura de Portugal a turistas. A economia precisa. Mas não deixa de alertar para o risco de importação de novas variantes que aumenta com esta realidade.
Diz ele que se trata, no entanto, de um "risco que está mais ou menos controlado".
Para Tato Borges, devia ser tomado um passo extra no controlo de estrangeiros no país, para além da autorização de entrada com um teste negativo à Covid-19. Devia ser acrescentada a "possibilidade de se fazer um rastreio a meio do período em que cá estão, como faz a região autónoma dos Açores".
Sobre o encerramento dos estabelecimentos às 22h30, Tato Borges compreende a importância para a economia que o fim dessa barreira representa, mas acrescenta que o "Governo tem que arranjar maneira de importar turistas e ter a economia a funcionar" ao mesmo tempo que mantém controlo sobre as "situações de risco".
Por isso, na sua opinião, "deve haver alguma restrição no funcionamento dos estabelecimentos".