O Banco Central Europeu carimbou esta quinta-feira uma redução da taxa de juro de referência em 0,25 pontos percentuais. Fica agora em 3,25 por cento.
É a terceira descida desde que, no início do verão, o Banco Central Europeu deu início a um caminho de alívio da política monetária.
Este terceiro corte surge porque o BCE reconhece que a inflação está a desacelerar e pode aproximar-se do seu objetivo de dois por cento mais rapidamente do que era expectável. “As informações recebidas sobre a inflação mostram que o processo desinflacionário está no bom caminho”, afirmou o BCE.“As perspetivas de inflação também são afetadas
pelas recentes surpresas negativas nos indicadores da atividade
económica”, admitiu Christine Lagarde.
Quanto à estratégia a seguir para as taxas de juro, o BCE “não se compromete previamente com uma trajetória de taxas específica”, sublinha que as decisões vão ser tomadas em cada reunião do conselho de governadores.
No entanto, a líder do BCE reafirmou, na habitual conferência de imprensa, a disponibilidade para usar “todos os mecanismos” para que a inflação alcance a meta desejada de dois por cento.
A reunião do Conselho de Governadores dos bancos centrais da Zona Euro decorreu, desta feita, na Eslovénia.
O alívio monetário começou em meados de 2024 depois de uma escalada nas taxas de julho de 2022 a setembro de 2023, que aumentaram os juros em 450 pontos-base (4,5 pontos percentuais).