O plano de reestruturação da TAP que o Governo vai entregar em Bruxelas prevê que a empresa precise de três mil milhões de euros até 2024 (1,2 de ajudas públicas e mais 1,8 mil milhões). O plano obriga ainda a despedimentos e cortes salariais. São estas as conclusões do Conselho de Ministros extraordinário da última noite.
O objetivo da TAP é atingir o equilíbrio operacional em 2023 e gerar fundos a partir de 2025 para amortizar dívida sem necessidade de novos financiamentos.
O Governo aprovou esta madrugada o plano de reestruturação da TAP.Estes os principais dados discutidos no Conselho de Ministros extraordinário da última noite e que o Governo se prepara para levar a Bruxelas até amanhã (quinta-feira).
Antes, os números são apresentados esta quarta-feira aos partidos com assento parlamentar.
O Orçamento do Estado para 2021 já prevê uma garantia de Estado para empréstimos da TAP de 500 milhões de euros, agora com as contas refeitas o plano de reestruturação só será viável com os tais três mil milhões de euros. Antena 1
Os dados aprovados no Conselho de Ministros poderão ser ainda objecto de reajustes na sessão ordinária do Governo de quinta-feira, depois de ouvidas as forças políticas parlamentares, e por fim será entregue em Bruxelas.
Recorde-se que em paralelo decorre a pressão dos sindicatos, dado que o plano de reestruturação obriga ao despedimento de cerca de dois mil trabalhadores e a cortes salariais médios de 25 por cento.
Se a oposição chumbar o plano poderá ser o fim da TAP.