TAP alerta para espera considerável no controlo de fronteiras face à greve no SEF

por Lusa

A TAP alertou hoje para a possibilidade de se verificarem "tempos de espera consideráveis" no controlo de fronteiras nos aeroportos, face à greve que decorre entre sábado e 31 de agosto.

De acordo com um alerta publicado no `site` da companhia aérea portuguesa, são "expectáveis tempos de espera consideráveis no controlo de fronteiras dos aeroportos nacionais".

Assim, a TAP recomenda que os passageiros com destino de países fora do espaço Schengen verifiquem o estado do seu voo, antes de se dirigirem aos aeroportos.

O Sindicato do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SIIFF) convocou uma greve parcial, que começa este sábado e termina no último dia do mês.

Ressalvando que o protesto é "totalmente alheio" à TAP Air Portugal, a transportadora adiantou que está a ajustar a sua operação para que o impacto seja o menor possível.

Hoje, também a ANA -- Aeroportos de Portugal alertou para a possibilidade de tempos de espera mais elevados nos aeroportos a partir de sábado e até ao final do mês, devido à greve dos trabalhadores do SEF.

Numa resposta escrita enviada à Lusa, a gestora referiu que, "devido à greve convocada pelo SIIFF, Sindicato do Serviço Estrangeiros e Fronteiras, de 14 a 31 de agosto, nas horas de maior tráfego internacional, são expectáveis tempos de espera elevados no controlo de fronteira dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal, Porto Santo e Ponta Delgada".

A empresa garantiu que "fará tudo o que estiver ao seu alcance para mitigar os constrangimentos causados aos passageiros" e pediu para que "sempre que possível" e quando tiverem como destino países fora do espaço Schengen se dirijam "mais cedo ao embarque".

Na quinta-feira, o SIIFF explicou, em comunicado, que esta greve parcial decorre da falta de resposta do Governo quanto aos direitos destes inspetores na sequência da aprovação da proposta de lei que "prevê a dispersão de competências policiais do SEF pela PJ, PSP e GNR".

Fonte do sindicato adiantou, na altura, à Lusa que a greve parcial será de duas horas por dia.

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