"Superavit robusto permite continuar a reduzir a dívida pública de forma consistente"
O ministro de Estado e das Finanças sustentou esta quarta-feira que o excedente de 0,7 por cento do Produto Interno Bruto avançado pelo INE, cerca de dois mil milhões de euros, é resultado de um “maior crescimento económico”.
"Temos um superavit robusto, que nos permite continuar a reduzir a dívida pública de uma forma consistente, que projeta contas públicas também robustas em 2025. Um crescimento económico, o ano passado, acima daquilo que era a expetativa, que projeta também um crescimento económico acima de dois por cento neste ano e um crescimento dos salários muito significativo, e o rendimento disponível das famílias muito significativo".
Segundo Joaquim Morais Sarmento, "as famílias conseguiram ter um aumento da sua poupança para níveis históricos. Em 2024, as famílias pouparam 12,2 por cento do rendimento disponível". Um valor superior a 2020, ano da pandemia e dos confinamentos, em que as famílias também tinham poupado 12 por cento.
"Por isso, a economia portuguesa está robusta, a crescer, a gerar emprego, a aumentar os salários e o setor público tem hoje uma posição orçamental confortável e uma dívida pública cada vez mais numa trajetória de redução", realçou o ministro de Estado e das Finanças.
Miranda Sarmento explicou ainda que estes "são bons resultados para o país e perspetivam anos económicos positivos".
O governante considerou ainda que não é altura para falar da campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio, mas deixou a garantia que o programa eleitoral da AD vai ser atualizado, “até porque um terço já foi executado”. “Temos agora, margem para poder propor novas medidas”, nomeadamente fiscais.