Sindicatos bancários da UGT acordam aumentos de 2,5% para 2025

por Lusa

Os sindicatos da banca afetos à UGT chegaram hoje a acordo com as instituições de crédito subscritoras do acordo coletivo de trabalho (ACT) para aumentos de 2,5% em 2025, adiantaram, num comunicado.

Na nota, o Mais Sindicato, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias (SBC) indicaram que "chegaram esta quarta-feira [hoje] a um acordo de princípio com as instituições de crédito subscritoras do ACT do setor bancário, no âmbito do processo de conciliação instaurado na DGERT sobre os aumentos salariais para 2024 e 2025".

Na reunião realizada hoje, os sindicatos e os bancos "concluíram as negociações da revisão salarial, com um acordo de princípio sobre o aumento nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária não só para o ano corrente, mas também para 2025".

Assim, destacaram, "os salários e pensões de 2025, bem como as cláusulas de expressão pecuniária, terão um aumento de 2,5%, percentagem acima da inflação prevista, o que proporciona um ganho real".

Segundo os sindicatos, o acordo entre as partes, "concluído antes do início do ano civil a que reporta, abrange ainda o aumento do subsídio de refeição para 11,60 euros e do plafond do crédito à habitação para 250 mil euros".

De acordo com a informação hoje divulgada, as negociações para este ano foram também concluídas na reunião, "com um acordo de 3% de aumento nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária".

"Recorde-se que todos os sindicatos do setor formaram uma frente unida com o objetivo de atingir um aumento salarial para 2024 compatível com os lucros dos bancos e o esforço profissional dos trabalhadores para que tais resultados fossem uma realidade", lembrou, acrescentando que "um dos sindicatos rompeu a união e assinou com a banca um acordo salarial de 3%".

Depois disso, "e apesar das diligências dos três sindicatos da UGT, não foi possível ultrapassar a intransigência das instituições de crédito".

Segundo os sindicatos, estas negociações permitem que o "aumento salarial seja aplicado em janeiro, o que não tem acontecido nos últimos anos".

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