Sindicato a contar com "forte adesão" à greve dos trabalhadores dos CTT
Os trabalhadores dos CTT cumprem a partir de quinta-feira uma paralisação de dois dias por uma melhoria das condições laborais, depois de a administração da empresa ter anunciado o corte de 800 postos de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações está a contar com “uma forte adesão”.
Ouvido pela agência Lusa, Fernando Ambrioso, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, afeto à CGTP, estimou que “a paralisação deverá ter uma forte adesão, tendo em conta a mobilização demonstrada pelos trabalhadores nos locais de trabalho”.A estrutura sindical prevê que a correspondência fique sem distribuição nos dois dias da greve.
Segundo o responsável sindical, “a população vai notar sobretudo os efeitos na distribuição do correio azul, dado que o correio normal já está a ser distribuído com muito atraso”.
De resto, Fernando Ambrioso não deixou de assinalar que a política de redução de postos de trabalho nos CTT tem resultado em sobrecarga para os demais profissionais da empresa, a somar a uma erosão da qualidade do serviço.
“Por isso, um dos objetivos desta greve era pôr a população a discutir o que se pretende deste serviço e isso já foi conseguido”, acentuou.
Na prática, a ação de protesto tem início já na noite desta quarta-feira, uma vez que vários trabalhadores do centro de tratamento de correio de Cabo Ruivo, em Lisboa, começam o respetivo turno às 22h00 e às 23h00.
A administração dos CTT destapou nos últimos dias um plano de reestruturação que abre caminho ao corte de 800 postos de trabalho no decurso de três anos, invocando uma quebra no tráfego de correio. A empresa emprega atualmente 6.700 pessoas.
Esta greve foi igualmente convocada pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), afeto à UGT, e pelo SINQUADROS - Sindicato de Quadros das Comunicações.
CTT prevê que a greve será pouco sentida
Em comunicado, os CTT indicam que os efeitos da greve deverão ser "pouco sentidos", admitindo no entanto "constrangimentos localizados em áreas específicas". A empresa, em resposta à paralisação, colocou em funcionamento um plano de contingência, "que inclui a realização de distribuições extraordinárias em alguns locais do país nos próximos dias 23, sábado, e 26, dia feriado nos CTT nos termos do Acordo de Empresa assinado com os sindicatos".
Na rede de cerca de 600 lojas próprias CTT "não se prevê que o impacto seja significativo", afirma a empresa, acrescentando que "em caso de necessidade, os clientes poderão optar por um dos mais de 1.700 postos de correio não abrangidos pela greve".
Diz ainda a empresa que "a paralisação não terá qualquer impacto na distribuição de vales de pensões, uma vez que os mesmos estão já todos entregues".
c/ Lusa
Segundo o responsável sindical, “a população vai notar sobretudo os efeitos na distribuição do correio azul, dado que o correio normal já está a ser distribuído com muito atraso”.
De resto, Fernando Ambrioso não deixou de assinalar que a política de redução de postos de trabalho nos CTT tem resultado em sobrecarga para os demais profissionais da empresa, a somar a uma erosão da qualidade do serviço.
“Por isso, um dos objetivos desta greve era pôr a população a discutir o que se pretende deste serviço e isso já foi conseguido”, acentuou.
Na prática, a ação de protesto tem início já na noite desta quarta-feira, uma vez que vários trabalhadores do centro de tratamento de correio de Cabo Ruivo, em Lisboa, começam o respetivo turno às 22h00 e às 23h00.
A administração dos CTT destapou nos últimos dias um plano de reestruturação que abre caminho ao corte de 800 postos de trabalho no decurso de três anos, invocando uma quebra no tráfego de correio. A empresa emprega atualmente 6.700 pessoas.
Esta greve foi igualmente convocada pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), afeto à UGT, e pelo SINQUADROS - Sindicato de Quadros das Comunicações.
CTT prevê que a greve será pouco sentida
Em comunicado, os CTT indicam que os efeitos da greve deverão ser "pouco sentidos", admitindo no entanto "constrangimentos localizados em áreas específicas". A empresa, em resposta à paralisação, colocou em funcionamento um plano de contingência, "que inclui a realização de distribuições extraordinárias em alguns locais do país nos próximos dias 23, sábado, e 26, dia feriado nos CTT nos termos do Acordo de Empresa assinado com os sindicatos".
Na rede de cerca de 600 lojas próprias CTT "não se prevê que o impacto seja significativo", afirma a empresa, acrescentando que "em caso de necessidade, os clientes poderão optar por um dos mais de 1.700 postos de correio não abrangidos pela greve".
Diz ainda a empresa que "a paralisação não terá qualquer impacto na distribuição de vales de pensões, uma vez que os mesmos estão já todos entregues".
c/ Lusa