Requalificação da Almirante Reis é "obra e projeto" da Câmara de Lisboa e não de um mandato
O presidente da Câmara de Lisboa disse hoje que a requalificação da Avenida Almirante Reis é "uma obra e projeto" da autarquia e não de "um mandato" ou pessoas, apesar de só começar em 2027 e terminar em 2028.
Carlos Moedas (PSD) falava nos Paços do Concelho, em Lisboa, na apresentação do Projeto Integrado de Requalificação do Eixo da Almirante Reis, uma obra orçada em 20 milhões de euros, 13 milhões dos quais na primeira fase para o faseamento (projeto + obra).
"Este é um projeto que vai começar, porque há já muitas medidas mitigadoras, mas a obra estrutural começará só em 2026, a data que está ali é 27, mas eu estou a tentar fazer tudo para que pudesse ser em 2026. O importante aqui não são mandatos, nem nenhum tipo de anúncios, não é isso que estou aqui a fazer, mas é a instituição câmara municipal porque os projetos continuam", disse o autarca.
Carlos Moedas frisou que os projetos "não são feitos em um ano" e lembrou que os projetos estruturais "demoram anos para serem feitos com todos os processos necessários".
O presidente da câmara recordou igualmente que a ciclovia da Almirante Reis foi uma questão "que bipolarizou a sociedade" e que, em vez de partidarizar o assunto, "foi necessário ouvir quem vivia na Almirante Reis, quem a usava, não só a ciclovia, mas também quem a fazia de carro, a pé e de transportes públicos".
A proposta hoje apresentada foi desenvolvida depois de um processo de participação pública, que decorreu no ano passado, obtendo "cerca de 2.500 contributos", conforme explicou Carlos Moedas, salientando que foram tidos em conta e que tinham como prioridades "o aumento de áreas verdes, a melhoria da higiene urbana e a segurança na ciclovia".