As remessas dos emigrantes portugueses nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) subiram 2,3% em 2021, para 258,9 milhões de euros, o melhor resultado desde 2013, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
De acordo com os números do Banco de Portugal, obtidos a partir das séries estatísticas do Instituto Nacional de Estatística, e disponíveis no site do regulador financeiro, os emigrantes a trabalhar nos PALOP enviaram 258,9 milhões de euros em 2021, o que representa uma subida de 2,3% face aos 253,1 milhões de euros enviados no ano anterior.
O valor das remessas provenientes dos PALOP é o mais elevado desde 2013, o melhor ano de sempre, em que Portugal recebeu 316 milhões de euros provenientes dos países lusófonos africanos.
O princípio da década passada, de resto, viu uma forte subida das remessas, que saltaram de 141 e 151 milhões em 2010 e 2011 para 278 milhões de euros em 2012 e 316 milhões de euros em 2013.
Como é habitual, Angola representa a maior parte destes valores. Assim, os emigrantes portugueses no segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana enviaram 251,8 milhões de euros no ano passado, o que representa uma subida de 2,5% face aos 245,5 milhões enviados durante o ano de 2020.
A nível global, as remessas de emigrantes cresceram 1,8% para bater o recorde, chegando aos 3.677,7 milhões de euros em 2021, o melhor ano desde 2001.