RE/MAX regista 2.000 milhões de euros em volume de transações até junho, mais de metade do total de 2017

por Lusa

Lisboa, 19 jul (Lusa) - A RE/MAX encerrou o primeiro semestre deste ano com um volume de transações de 2.000 milhões de euros, o que corresponde a 60,6% do total movimentado no ano passado, anunciou hoje a imobiliária.

Em comunicado, a RE/MAX adianta que entre janeiro e junho transacionou 29.882 imóveis, "sendo o valor gerado por estes 27,6% superior ao montante movimentado em período homólogo" de 2017, altura em que a imobiliária comercializou 1,6 mil milhões de euros.

"Num ano em que se espera que o setor imobiliário em Portugal continue a bater recordes, são os portugueses quem mais está a adquirir ou a arrendar casa", adianta, referindo que os investidores portugueses foram responsáveis por 84,2% das transações da RE/MAX.

Os investidores de nacionalidade brasileira ficaram em segundo lugar, com um peso de 3,5%, seguidos dos franceses (2,7%), chineses (1,4%) e britânicos (1%).

A RE/MAX "acredita que um novo fator contribuirá para impulsionar o mercado imobiliário, sobretudo junto de investidores portugueses", ou seja, o facto de a partir de hoje os bancos serem obrigados "a refletir nos contratos do crédito à habitação os valores negativos da Euribor".

Dados da empresa MaxFinance, detida pelo Grupo Ganhar, proprietário também da RE/MAX, demonstra que, "quanto mais baixa a taxa de juro, mais o investidor está disposto a investir", refere Manuel Alvarez, presidente da RE/MAX Portugal, citado no comunicado.

"Os resultados da RE/MAX no primeiro semestre deste ano vêm confirmar o bom momento que a economia portuguesa atravessa e que se reflete em diversos setores, entre os quais no imobiliário. Aliás, já como referia o relatório de estabilidade financeira do Banco de Portugal, num quadro de melhoria generalizada dos níveis de confiança e das perspetivas quanto à evolução futura dos preços do imobiliário e de condições de financiamento mais favoráveis, regista-se um aumento da procura de habitação pelas famílias portuguesas, assim como o aumento da procura de habitação por não residentes, num quadro de forte crescimento do turismo residencial", acrescenta o mesmo responsável.

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