Francisco Bandeira, que esteve em Viseu numa das reuniões do Concelho de Administração do Grupo CGD descentralizadas e também num encontro alargado de quadros do grupo, explicou à agência Lusa que estes encontros têm como objectivo conhecer a região e os colaboradores que nela trabalham.

Nesta jornada, a CGD organizou ainda, em conjunto com o Diário Económico, uma conferência com Dias Loureiro, e um jantar nos jardins do Solar do Vinho do Dão, que serviu, explicou ainda Francisco Bandeira, para conhecer melhor os empresários e os clientes da caixa.

A CGD mantém importantes parcerias na região, com destaque para o Grupo Visabeira, no qual detém cerca de 16 por cento do capital e foi uma importante alavanca para o investimento de cerca de cem milhões de euros no novo Palácio do Gelo, uma grande superfície comercial com diversas valias.

Para além da Visabeira, a CGD esteve ainda à frente, disse Bandeira, no apoio ao crescimento da Martifer, um dos grupos económicos mais pujantes do País, cuja actividade vai da metalo-mecânica à produção de bio-combustíveis.

Francisco Bandeira não titubeou ao admitir que a CGD está disponível para se colocar ao lado de novos e importantes investimentos, porque o banco "está sempre onde estão os bons negócios" e os 2,5 mil milhões gerados na região apontam-na como tendo potencial para os tais bons negócios.

O administrador teceu rasgados elogios ao "dinamismo dos empresários" da região de Viseu e apontou a sua centralidade como um importante factor de competitividade.

Questionado pela Lusa sobre o crescimento muito significativo da concorrência na região de Viseu, nomeadamente com novos balcões e investimentos, Francisco Bandeira sugeriu ser esse um factor de "grande estímulo" para que a caixa continue a apostar claramente na aproximação aos seus clientes e na melhoria do seu serviço.