Primeiro hotel Aquapura inaugurado em Junho após investimento de 13 ME

por © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

O hotel Aquapura Douro Valley, marca desenvolvida por Diogo Vaz Guedes, tem inauguração prevista para Junho, depois de um investimento de 13 milhões de euros, do total de 25 milhões do empreendimento que inclui uma zona residencial.

Em entrevista à agência Lusa, o administrador da Aquapura Hotels, Villas e SPA, Miguel Simões de Almeida, avançou que o objectivo é "começar de forma prudente e consolidar o funcionamento nos próximos três meses" em regime de soft-opening, ou seja, uma fase de pré-inauguração.

A comercialização da primeira unidade com a marca Aquapura, com 50 quartos e situada no concelho de Lamego, tem corrido bem e "já foram feitas contratações com os principais operadores", além da aposta em representantes em mercados como EUA, França, Inglaterra, Irlanda, Espanha, Itália e Brasil.

"Estamos muito optimistas pois a reacção do mercado tem sido muito positiva, tanto em relação ao produto, como também face à região do Douro", referiu Simões de Almeida.

As reservas já feitas, individuais e para pequenos grupos, levam o responsável a esperar uma ocupação média de 32 por cento em 2007, "o ano de arranque".

Simões de Almeida admitiu que o processo de "licenciamento ainda não está fechado", mas a sua conclusão está para breve.

Os funcionários do hotel receberam formação "operacional" em várias áreas, como a comportamental, visando a adaptação ao conceito.

O projecto é da responsabilidade do arquitecto Luís Rebelo de Andrade e "traduz a harmonia entre a adaptação de uma propriedade histórica com um conceito inovador, preservando a sua personalidade", referiu o administrador.

O hotel tem três restaurantes, um centro de reuniões para pequenos grupos, entre 30 e 40 pessoas, e um SPA de 2.200 metros quadrados, uma parte fundamental do projecto.

O SPA disponibiliza 10 salas com luz natural, piscina interior aquecida e termalsuites, onde podem ser ministrados vários tipos de tratamentos, especificou o administrador, uma vez que as condições "naturais ou o mais próximo possível dos elementos da natureza" para os tratamentos do corpo são um dos elemento diferenciadores do projecto.

Além do hotel, o empreendimento Aquapura Douro Valley & SPA inclui uma zona residencial, com 21 moradias, distribuídas pelas Vilas do Douro, com 14 unidades de tipologias T1 e T2, "em cima do rio Douro", a partir de 140 metros quadrados, e pelas Vilas da Vinha, com sete casas.

"As villas estão praticamente finalizadas, mas não serão colocadas no mercado até o produto estar completamente finalizado, o que deverá acontecer nos próximos três meses", afirmou o administrador da empresa.

Os proprietários das villas podem beneficiar da utilização das infra-estruturas do hotel e obter mais-valias se as disponibilizarem no tempo em que estão desocupadas.

A gestão é feita pela Aquapura e "permite um retorno financeiro" para quem investiu na aquisição de uma moradia no Aquapura Douro Valley, esclareceu o responsável.

Acerca do destino Douro, definido como prioritário no Plano Estratégico do Turismo (PENT), Simões de Almeida defende que "há uma necessidade crítica de melhorar as infra-estruturas".

As carências na área ambiental, nas estradas, saneamento básico ou sinalética juntam-se à necessidade de requalificação urbana e paisagística, frisou o responsável que salientou estar a Aquapura disponível para colaborar na resolução destes problemas.

A Aquapura Hotels, Villas e SPA, maioritariamente detida por Diogo Vaz Guedes, vai investir mais de 200 milhões de euros em sete projectos até 2010, alguns fora de Portugal, conforme anunciou o empresário na apresentação da marca, em Novembro do ano passado.

Integrando a componente hoteleira e de imobiliário, a Aquapura "é uma nova marca que apresenta um conceito de turismo Premium, único no mundo, que irá constituir uma referência internacional na selecção dos destinos de férias e negócios", segundo a definição avançada por Diogo Vaz Guedes na altura.

Os hotéis Aquapura posicionam-se no segmento de luxo e têm entre 50 e 80 quartos, enquanto cada empreendimento terá entre 20 e 50 villas para comercialização.

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