O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte de Maria Cristina Portugal, que presidia à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), salientando a sua "dedicação à causa pública".
Maria Cristina Portugal, jurista, que presidia à ERSE desde maio de 2017, morreu hoje de madrugada, aos 56 anos.
Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado "lamenta a morte de Maria Cristina Portugal e envia as mais sentidas condolências à família e amigos, relembrando a sua dedicação à causa pública, com especial destaque para o setor da regulação dos serviços energéticos, onde, de forma reconhecida e respeitada, dedicou os últimos anos da sua vida".
Licenciada em Direito, com larga experiência profissional na área da defesa dos consumidores, Maria Cristina Portugal desempenhou funções na ERSE como vogal do Conselho de Administração e como presidente do Conselho Tarifário, antes de ser nomeada presidente desta entidade reguladora.
Foi a primeira nomeação para uma entidade reguladora após a revisão da lei-quadro, em substituição de Vítor Santos, após final do respetivo mandato, em maio de 2017, por resolução do Conselho de Ministros.
A ERSE comunicou hoje com "grande consternação o falecimento súbito" de Cristina Portugal, através de uma nota de pesar.
"Os membros do Conselho de Administração e os colaboradores da ERSE prestam sentida homenagem à Dra. Cristina Portugal e unem-se à dor da sua família, assumindo o compromisso de continuar o seu empenho e enorme dedicação ao serviço da ERSE", lê-se na mesma nota.
O ministro do Ambiente, numa nota de condolências, considerou que o contributo dado por Cristina Portugal "para o desenvolvimento do setor energético português foi decisivo" e que "foi crucial o seu papel na estabilização do quadro regulatório que permitiu o grande impulso das energias renováveis".
"Nos dois anos em que trabalhámos de mais perto aprendi a admirar o seu profissionalismo e independência, valores que deixou na ERSE e que tão bem soube transmitir a quem com ela trabalhou", acrescentou João Pedro Matos Fernandes.