Portugal vai poder pescar mais no próximo ano

por Antena 1

Nuno Patrício - RTP

As quotas ficaram fechadas, ao início da madrugada desta quarta-feira, em Bruxelas, no final de uma reunião entre os responsáveis pelo sector dos países da União Europeia.

A secretária de Estado das Pescas diz que as negociações se traduziram num resultado muito positivo para Portugal. Cláudia Monteiro de Aguiar destaca os ganhos económicos destes aumentos de quotas para 2025.

Os governantes definiram, em Bruxelas, os valores máximos das capturas, em águas comunitárias do Mediterrâneo e do Atlântico, durante o próximo ano.Uma das novidades, prende-se com o bacalhau e a possibilidade de os pescadores portugueses poderem pescar este peixe no Canadá.


Portugal assegura mais de 6.300 toneladas de pesca de bacalhau, apesar de haver uma redução de 26 por cento na quota na região da Noruega.

A presidência húngara do Conselho da União Europeia escreveu na rede social X que o acordo vai permitir manter as populações de peixes em níveis sustentáveis, ao mesmo tempo que se considera a viabilidade do sector.
Aspetos positivos e negativos

O acordo de pescas agora fechado tem boas e más notícias para os pescadores portugueses: o aumento da quota do bacalhau é uma boa novidade, mas a redução em mais de metade da quota do carapau levanta preocupações.

O secretário-geral da Associação de Armadores de Pescas industriais, Luís Vicente, considera que regresso aos mares do Canadá é positivo para Portugal.
Por outro lado, Luís Vicente diz que há espécies em que o país fica a perder e que podem tornar-se um problema.
Apesar desta redução de pesca de bacalhau na Noruega, o saldo para esta espécie é positivo, tando em conta a possibilidade de voltar a pescar no Canadá.


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