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Esta é a conclusão de um estudo que analisou o impacto do trabalho remoto na capacidade de resposta dos serviços do Estado. Foram inquiridos milhares de trabalhadores e dirigentes de dezenas de organismos públicos. Entre as principais queixas está a falta de equipamentos informáticos.
Neste estudo sobre o trabalho desenvolvido a partir de casa, na Função Pública foram identificadas dificuldades, mas também vantagens.
A ministra Alexandra Leitão salienta a poupança de tempo nas deslocações para o emprego e também a maior disponibilidade para a vida familiar.
A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública acrescenta que estes inquéritos junto dos trabalhadores revelaram que o teletrabalho tem outras desvantagens, como contribuir para o isolamento social, fazer aumentar as despesas nas contas da luz, ou colocar em causa o direito a desligar do trabalho, que está consagrado.
Mas, a nível global, este estudo da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público conclui que, apesar de todos os constrangimentos, o desempenho da atividade profissional à distância foi implementado com níveis adequados de eficiência e de eficácia, abrindo assim caminho a uma mudança estrutural nos modelos de organização do trabalho.