Parpública garante que compra de ações dos CTT cumpriu requisitos legais
Numa nota enviada à comunicação social, a Parpública confirma a compra de ações dos CTT mas salienta que a operação "ocorreu no cumprimento dos requisitos legais". Acrescenta que os documentos relativos a essa aquisição foram considerados "informação reservada" pelo Ministério das Finanças de forma a evitar "perturbações indevidas" da cotação dos títulos em causa no mercado.
De acordo com a Parpública, “o parecer da UTAM à aquisição de ações dos CTT foi favorável”, mas os documentos sobre esta compra “foram considerados informação pelo Ministério das Finanças, à época” de forma a evitar “perturbações indevidas da cotação destes títulos no mercado”.
“Tendo o despacho cessado os seus efeitos no primeiro semestre de 2022, e decorridos mais de dois anos desde a última aquisição de ações dos CTT, os documentos podem agora ser tornados públicos por determinação do Ministério das Finanças”, acrescenta a Parpública.
Na mesma comunicação, esclarece-se ainda que a Parpública “detém 355.126 ações dos CTT” adquiridas em bolsa em 2021, e que estas ações correspondem a “0,24% do capital da empresa”.
A RTP contactou o ex-ministro das Finanças, que não quis prestar declarações.
O investimento seria gradual, até o Estado ter um valor próximo de 2% dos CTT, o limite obrigatório para haver uma comunicação ao mercado, mas foi adquirida uma participação de apenas 0,24 por cento do capital.