A Sands China, que opera casinos em Macau, anunciou hoje lucros de 454 milhões de dólares (cerca de 407 milhões de euros) no terceiro trimestre, praticamente inalterado comparativamente ao período homólogo de 2018.
Em comunicado, a Sands China, subsidiária do grupo Las Vegas Sands, apresentou receitas de 2,11 mil milhões de dólares (cerca de 1,9 mil milhões de euros), o que representa uma descida de 2% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
Em Macau, onde opera cinco casinos, a empresa registou um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) ajustado de 755 milhões de dólares (678 milhões de euros), "consistente com o ano anterior", indicou.
O principal empreendimento do grupo, o Venetian, voltou a ser aquele que registou as receitas de jogo mais significativas: 851 milhões de dólares (764 milhões de euros), ou menos 0,7% comparativamente ao período homólogo passado (857 milhões de dólares, 769 milhões de euros).
Ao todo, o grupo Las Vegas Sands registou lucros de 533 milhões de dólares (479 milhões de euros) no terceiro trimestre do ano, contra 571 milhões de dólares (513 milhões de euros) em igual período de 2018, o que representa uma descida de 6,7%, de acordo com o comunicado do grupo.
"Acreditamos que Macau é o melhor mercado do mundo (...). Esperamos fazer investimentos adicionais em Macau, ao mesmo tempo que contribuímos para a diversificação e evolução de Macau para destino líder de turismo de lazer e de negócios", afirmou o presidente do grupo, Sheldon Adelson, citado no mesmo comunicado.
Os casinos de Macau fecharam setembro com receitas brutas de 22,08 mil milhões de patacas (2,5 mil milhões de euros), mais 0,6% do que em igual período do ano passado.
Na capital mundial do jogo operam seis concessionárias e subconcessionárias: Sociedade de Jogos de Macau, fundada pelo magnata Stanley Ho, Galaxy, Venetian, Melco Resorts, Wynn e MGM.