
Peritos da Polícia Judiciária deslocaram-se aos casinos do Estoril e da Póvoa de Varzim, no âmbito da investigação a suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
As diligências destinavam-se a "recolher elementos da contabilidade e dos circuitos financeiros das diversas sociedades" da Estoril-Sol, esclareceu em comunicado o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
O departamento da PJ clarificou que as buscas visaram "as instalações de sociedades do grupo Estoril-Sol e entidades associadas e prestadoras de serviços".
A equipa era constituída por inspectores tributários - das Direcções de Finanças de braga, Porto, Aveiro e Lisboa -, elementos da Brigada Fiscal da GNR e peritos informáticos e magistrados do DCIAP.
Durante a manhã, a equipa de peritos deslocou-se aos serviços administrativos da Estoril-Sol, empresa que detém os Casinos do Estoril, Lisboa e Póvoa de Varzim.
“As instalações da Estoril-Sol foram, esta manhã, objecto de buscas por determinação da PGR (Procuradoria-Geral da República)/ DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção penal)”, confirma a administração da empresa em comunicado. Uma informação também confirmada à Antena 1 pelo Relações Públicas da Estoril-Sol.
A administração dos três casinos referiu ainda ter sido “dispensada toda a colaboração solicitada e facultada toda a documentação existente nos arquivos da empresa” à equipa que se deslocou às suas instalações.
Uma fonte da GNR declarou à Agência Lusa que as buscas “focalizam documentos de informação financeira” e seguem “os mesmos moldes da Media Capital”. De acordo com a mesma fonte, a equipa recebeu “toda a colaboração da administração do Casino do Estoril”.
“Os elementos da Brigada Fiscal e um procurador do Ministério Público estão a analisar a documentação financeira e contabilista. Não temos nada a esconder e estamos à sua inteira disposição”, afirmou Mário Assis Ferreira durante a manhã. O administrador referia, nessa altura, que as operações decorriam “com discrição e com a sua colaboração da empresa na realização das mesmas”.
A Operação Furacão investiga suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. As investigações que começaram ao BES, BCP, BPN e Finibanco acabaram por abranger mais de 200 empresas de várias áreas. É uma das mais amplas investigações económico-financeiras desenvolvidas pelo DCIAP.
Investigação alarga-se ao Casino da Póvoa
Durante a tarde as buscas foram alargadas às instalações do casino da Póvoa de Varzim, no âmbito da mesma operação.
Tal como no Casino do Estoril, a equipa coordenada pelo DCIAP pretende analisar documentos financeiros e de contabilidade.
Incialmente uma fonte da empresa não identificada relatou à Agência Lusa que as buscas também atingiam as instalações do Casino de Lisboa. Uma informação que foi posteriormente desmentida pelo Relações Públicas da Estoril-Sol.
"As instalações do Casino Estoril e da Póvoa de Varzim é que estão a ser alvo de buscas. Não está incluído o Casino de Lisboa", especificou Dinis de Abreu, que não confirmou o tipo de documentos procurados pela equipa de investigadores.
Contudo, Dinis de Abreu explicou que os serviços administrativos dos casinos do Estoril e de Lisboa ficam no mesmo edifício, localizado no Estoril.
O departamento da PJ clarificou que as buscas visaram "as instalações de sociedades do grupo Estoril-Sol e entidades associadas e prestadoras de serviços".
A equipa era constituída por inspectores tributários - das Direcções de Finanças de braga, Porto, Aveiro e Lisboa -, elementos da Brigada Fiscal da GNR e peritos informáticos e magistrados do DCIAP.
Durante a manhã, a equipa de peritos deslocou-se aos serviços administrativos da Estoril-Sol, empresa que detém os Casinos do Estoril, Lisboa e Póvoa de Varzim.
“As instalações da Estoril-Sol foram, esta manhã, objecto de buscas por determinação da PGR (Procuradoria-Geral da República)/ DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção penal)”, confirma a administração da empresa em comunicado. Uma informação também confirmada à Antena 1 pelo Relações Públicas da Estoril-Sol.
A administração dos três casinos referiu ainda ter sido “dispensada toda a colaboração solicitada e facultada toda a documentação existente nos arquivos da empresa” à equipa que se deslocou às suas instalações.
Uma fonte da GNR declarou à Agência Lusa que as buscas “focalizam documentos de informação financeira” e seguem “os mesmos moldes da Media Capital”. De acordo com a mesma fonte, a equipa recebeu “toda a colaboração da administração do Casino do Estoril”.
“Os elementos da Brigada Fiscal e um procurador do Ministério Público estão a analisar a documentação financeira e contabilista. Não temos nada a esconder e estamos à sua inteira disposição”, afirmou Mário Assis Ferreira durante a manhã. O administrador referia, nessa altura, que as operações decorriam “com discrição e com a sua colaboração da empresa na realização das mesmas”.
A Operação Furacão investiga suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. As investigações que começaram ao BES, BCP, BPN e Finibanco acabaram por abranger mais de 200 empresas de várias áreas. É uma das mais amplas investigações económico-financeiras desenvolvidas pelo DCIAP.
Investigação alarga-se ao Casino da Póvoa
Durante a tarde as buscas foram alargadas às instalações do casino da Póvoa de Varzim, no âmbito da mesma operação.
Tal como no Casino do Estoril, a equipa coordenada pelo DCIAP pretende analisar documentos financeiros e de contabilidade.
Incialmente uma fonte da empresa não identificada relatou à Agência Lusa que as buscas também atingiam as instalações do Casino de Lisboa. Uma informação que foi posteriormente desmentida pelo Relações Públicas da Estoril-Sol.
"As instalações do Casino Estoril e da Póvoa de Varzim é que estão a ser alvo de buscas. Não está incluído o Casino de Lisboa", especificou Dinis de Abreu, que não confirmou o tipo de documentos procurados pela equipa de investigadores.
Contudo, Dinis de Abreu explicou que os serviços administrativos dos casinos do Estoril e de Lisboa ficam no mesmo edifício, localizado no Estoril.