Nuno Melo critica "socialismo de largo espetro"

por Lusa

O líder do CDS-PP, Nuno Melo, criticou hoje o "socialismo de largo espetro" que virou as costas "à classe média esmagada durante oito anos", ao chumbar a proposta de nova tabela de taxas dos escalões do IRS.

Num comício da candidatura da AD às eleições europeias em Vila Nova de Famalicão, Nuno Melo disse que, se em 2015 "Pedro Nuno Santos teorizou uma geringonça, juntou o PS ao PCP e ao BE", em 2024 "consegue alargar a negociata e meter também o Chega num bolso".

"Eu diria que este é o socialismo de largo espetro. Mas é obra, porque é o socialismo que vai da extrema-esquerda ao outro extremo", considerou.

O também ministro da Defesa Nacional referiu que, contrariamente ao que acontece no PS, os candidatos da AD não andam em campanha para as eleições a dizer que é preciso combater os extremismos, "ao mesmo tempo que na Assembleia da República se aliam a esses extremismos, à esquerda e à direita, numa relação negativa, interesseira, simbiótica, para aprovarem agora o que durante oito anos rejeitaram sempre a Portugal".

"Enquanto falamos, meus amigos, o PS alia-se ao BE e ao PCP, de um lado, e ao Chega, no outro, para chumbarem a tabela de taxas de IRS propostas pela AD, virando as costas à classe média esmagada durante oito anos", lamentou, dirigindo-se às cerca de mil pessoas presentes no comício realizado no Mercado de Famalicão.

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