O Novo Banco tinha no final de setembro mais 40 trabalhadores e menos um balcão do que um ano antes, tendo aumentado em 8,3% os custos com pessoal, para 199,1 milhões de euros, anunciou hoje a instituição.
De acordo com um comunicado enviado à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM) com os resultados dos primeiros nove meses deste ano, em 30 de setembro de 2024, o grupo Novo Banco tinha 4.249 colaboradores (mais 40 do que um ano antes e mais 10 do que em junho 2024) e dispunha de 291 balcões (menos um do que em setembro de 2023 e mais um do que em junho passado).
"Atualmente, mais de 274 balcões adotam o novo modelo de distribuição, dos quais 247 com VTM (`Virtual Teller Machine`) que disponibilizam soluções avançadas de gestão da transacionalidade", refere o banco.
O Novo Banco anunciou hoje uma quebra homóloga do lucro de 4,4% até setembro, para 610,4 milhões de euros, refletindo a constituição de 30 milhões de euros em provisões no segundo trimestre.
Se excluído este custo não recorrente -- justificado com o "processo de transformação enquadrado no programa estratégico de inovação e simplificação" - o resultado líquido no período teria ficado "em linha" com o período homólogo (+0,3%), lê-se no comunicado enviado à CMVM.
Nos primeiros nove meses deste ano, a margem financeira do Novo Banco, que traduz a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos, aumentou 6,6% em termos homólogos, para 886,3 milhões de euros.
"A disciplina na nossa estratégia e o foco no suporte às famílias e empresas portuguesas são os pilares da nossa robusta performance comercial e da consistente criação de capital. Continuamos a crescer no negócio e a expandir a nossa atividade, além de incrementar a eficiência das nossas operações", afirma o presidente executivo (CEO) do Novo Banco, Mark Bourke, citado no comunicado.