Município de Proença-a-Nova investe na eliminação de barreiras arquitetónicas

por Lusa

A Câmara de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, vai investir mais de 200 mil euros em três projetos que promovem as acessibilidades e eliminam barreiras arquitetónicas.

"Em 2021 definimos o Plano de Promoção da Acessibilidade da vila de Proença-a-Nova e, faseadamente, será elaborado o plano municipal, visando as intervenções necessárias para todos fruírem dos espaços públicos e, dessa forma, contribuirmos de forma afirmativa para uma sociedade verdadeiramente inclusiva", afirmou, em comunicado, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.

Estes projetos estão relacionados com intervenções em três edifícios públicos, nomeadamente a Casa das Associações, Biblioteca Municipal e no Polo da Biblioteca de Sobreira Formosa e na Rua de Santa Margarida, a concretizar no primeiro semestre de 2023.

"Este é um investimento que supera os 200 mil euros e que conta com o apoio, na forma de incentivo não reembolsável, de 160 mil euros do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)", salientou o autarca.

A intervenção enquadra-se no Plano de Promoção da Acessibilidade da vila de Proença-a-Nova elaborado em 2021, como um instrumento de planeamento e programação de carácter operacional nos domínios mais relevantes para o desenvolvimento urbano.

"O Plano resultou do cruzamento do diagnóstico urbanístico e arquitetónico do território com o diagnóstico social, em matéria de necessidades de acessibilidade para todos e apresenta propostas gerais de correção das condições de acessibilidade, considerando, entre outras, soluções gerais e tipificadas associadas à rede de percursos acessíveis, soluções específicas para passagens de peões e perfis-tipo de rua tendentes à construção de um território mais acessível", lê-se no documento.

A obra de maior envergadura e de maior investimento vai ser realizada na Rua de Santa Margarida (entre a 1.ª Circular e a Rua de Santa Cruz).

O principal objetivo passa pela eliminação das atuais barreiras arquitetónicas: pavimentos irregulares e degradados, percursos pedonais desconfortáveis ou inexistentes, ausência de rebaixamento de passadeiras ou execução indevida e ausência de pavimento podotátil para a identificação da aproximação de passadeira.

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