Morreu o empresário Alexandre Soares dos Santos. Tinha 84 anos. Foi durante anos o líder do grupo Jerónimo Martins.
Alexandre Soares dos Santos presidiu o grupo Jerónimo Martins durante 46 anos. Deixou a liderança em dezembro de 2013.
Em março de 2014 foi condecorado por Marcelo Rebelo de Sousa com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial.
A 24 de Maio de 2016, Alexandre Soares dos Santos foi convidado na Grande Entrevista da RTP, onde falou sobre os negócios e a sua vida.
"Uma das coisas que sempre me encantou foi poder criar emprego para as pessoas", disse então na conversa com Vítor Gonçalves, que pode rever na íntegra aqui.
PR recorda Alexandre Soares dos Santos
Na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "apresenta condolências à Família de Alexandre Soares dos Santos".
O Presidente da República "evoca a personalidade singular de Alexandre Soares dos Santos e o seu relevante papel na vida económica, social e cultural portuguesa, e, pessoalmente consternado, apresenta à Família muito sentidas condolências."
O Presidente da República "evoca a personalidade singular de Alexandre Soares dos Santos e o seu relevante papel na vida económica, social e cultural portuguesa, e, pessoalmente consternado, apresenta à Família muito sentidas condolências."
Fonte próxima da família disse à Agência Lusa que as cerimónias fúnebres serão "reservadas à família, por vontade expressa" de Alexandre Soares dos Santos.
"Haverá um momento público de homenagem em data a anunciar", adiantou a mesma fonte.
A vida do empresário português
Alexandre Soares dos Santos nasceu no Porto, em 1934.
Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, que abandonou em 1957, para iniciar a sua carreira profissional, após um convite da multinacional Unilever.
Nesta empresa passou por várias delegações e filiais no estrangeiro.
Em 1968, regressou a Portugal para assumir a liderança da Jerónimo Martins, que pelas suas mãos passou de uma empresa de pequena dimensão a um dos maiores grupos empresariais portugueses.
O empresário ampliou os negócios e fez crescer a empresa da família, lançou a marca Pingo Doce, colocou o grupo em Bolsa e expandiu-o internacionalmente, em 1995, para o Brasil e Polónia.
Em 2009, criou a Fundação Francisco Manuel dos Santos, que gere o portal "Pordata", Base de Dados do Portugal Contemporâneo, e lançou uma coleção de livros de ensaio, a preços reduzidos, sobre temas da atualidade.
Em 18 de dezembro de 2013, Alexandre Soares dos Santos foi substituído no cargo pelo filho, Pedro Soares dos Santos.
O empresário foi condecorado, em abril de 2017, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial, tendo o chefe de Estado destacado o seu lado de "responsabilidade social" e o papel como servidor da comunidade.
A vida do empresário português
Alexandre Soares dos Santos nasceu no Porto, em 1934.
Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito de Lisboa, que abandonou em 1957, para iniciar a sua carreira profissional, após um convite da multinacional Unilever.
Nesta empresa passou por várias delegações e filiais no estrangeiro.
Em 1968, regressou a Portugal para assumir a liderança da Jerónimo Martins, que pelas suas mãos passou de uma empresa de pequena dimensão a um dos maiores grupos empresariais portugueses.
O empresário ampliou os negócios e fez crescer a empresa da família, lançou a marca Pingo Doce, colocou o grupo em Bolsa e expandiu-o internacionalmente, em 1995, para o Brasil e Polónia.
Em 2009, criou a Fundação Francisco Manuel dos Santos, que gere o portal "Pordata", Base de Dados do Portugal Contemporâneo, e lançou uma coleção de livros de ensaio, a preços reduzidos, sobre temas da atualidade.
Em 18 de dezembro de 2013, Alexandre Soares dos Santos foi substituído no cargo pelo filho, Pedro Soares dos Santos.
O empresário foi condecorado, em abril de 2017, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial, tendo o chefe de Estado destacado o seu lado de "responsabilidade social" e o papel como servidor da comunidade.
C/ Lusa