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Moovit, uma aplicação que nos guia pelos transportes

por Nuno Patrício, Sara Piteira, Pedro Pina
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A Moovit é uma aplicação gratuita que combina dados oficiais de tráfego com informações, em tempo real, fornecidas pela comunidade de editores e utilizadores dos transportes rodoviários, ferroviários e fluviais. Acaba de ser lançada em Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal.

Com esta nova aplicação, o utilizador dos transportes públicos fica a conhecer horários, os serviços mais adequados para um determinado destino e o tempo de chegada.A aplicação inclui informação de 18 sistemas de trânsito (autocarros, metro, comboios e barcos) existentes nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra e Funchal.

A Moovit combina ainda a interligação entre os diversos módulos de transportes nas cidades onde o sistema está operacional.

"A aplicação Moovit já ajuda milhões de utilizadores por todo o mundo a fazerem viagens mais tranquilas e simples nos transportes públicos e, agora que estamos a sair da fase Beta, os utilizadores portugueses também terão acesso a dados vitais sobre os transportes públicos", refere Alex Mackenzie Torres, CMO da Moovit, em conversa com o site da RTP.

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O programa Moovit funciona em plataformas móveis e telemóveis com sistema Android e iOS, mas também pode ser utilizado com um computador.

O sistema, a funcionar já em versão final, pode ser descarregado e trabalhar sem necessidade de uma ligação permanente à Internet, com atualização a qualquer instante.Os utilizadores da Moovit poderão enviar relatórios sobre as suas experiências de viagem, tais como dados de congestionamento, limpeza, cancelamentos inesperados ou mudanças nos serviços.


Desde a implementação em Portugal, a Moovit chegou a mais de 125 mil utilizadores, entre os quais cerca de 750 editores em Lisboa e Porto, que ajudam a manter os dados da aplicação o mais atualizados possível, continuando a mapear e a adicionar novas linhas. Em breve, irá abranger toda a Grande Lisboa.

A aplicação proporciona informação em permanente atualização sobre os autocarros SMTUC em Coimbra, HF e EACL no Funchal, dez sistemas de transporte em Lisboa (incluindo Metropolitano de Lisboa, linhas de VLT de Metro Transportes do Sul e as linhas da CP) e cinco sistemas de trânsito no Porto (incluindo as linhas da CP Porto e as linhas do Metro do Porto).

Além dos transportes, a aplicação Moovit fornece ainda dados e localização de estabelecimentos ligados à restauração e alojamento, podendo ser utilizada fora de Portugal.

"O lançamento em Portugal é importante para nós na medida em que continuamos a fazer crescer a aplicação e a conectar mais e mais cidades umas às outras em todo o mundo", explicou ao site da RTP Alex Mackenzie Torres, criador da Moovit.

A Moovit é usada por mais de 35 milhões de utilizadores em mais de 800 cidades e 60 países.

Associado à aplicação - e permanentemente disponível - está um espaço (Queixas dos Transportes) que permite ao utilizador apresentar reclamações, sugestões ou elogios sobre os transportes que utilizou. É da responsabilidade da DECO – Associação de Defesa do Consumidor.
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Esta ferramenta, presente na aplicação Moovit, tem o intuito de reunir todas as queixas por atrasos, cancelamentos, supressão de horários e percursos e ainda preços elevados, que estão entre as reclamações mais frequentes de quem utiliza frequentemente os transportes públicos.



O portal Queixas dos Transportes é um serviço gratuito disponibilizado pela DECO, comprometendo-se a associação a dar seguimento a todas as reclamações, atuando, sempre que necessário, ao nível local em todo o território nacional (incluindo as ilhas).

Desde o lançamento, em fevereiro de 2016, a Defesa do Consumidor já recebeu mais de 1.700 reclamações. A área dos transportes rodoviários é aquela que soma o maior número de queixas.



A DECO preparou já uma Carta dos Direitos dos Passageiros de Transporte Público Coletivo, que integra um conjunto de reivindicações que reforçam os direitos dos utilizadores destes serviços. Entre estas está o direito ao reembolso do preço da viagem, em caso de atraso ou cancelamento, independentemente do tipo de título adquirido.

Recorde-se que os portadores de passes não conseguem, atualmente, ser ressarcidos do dinheiro perdido, sempre que ficam impossibilitados de utilizar os meios de transporte abrangidos pelo seu título.

O documento criado pela DECO e já subscrito por mais de 6.200 pessoas reivindica ainda o acompanhamento dos passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida, em função das necessidades, bem como a disponibilização de canais de comunicação especiais.

No portal, os consumidores podem juntar-se à DECO e subscrever a Carta dos Direitos, acentuando o descontentamento para com o serviço prestado pelos operadores ou reivindicando melhorias.
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