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Montenegro fala de "montenegrização da oposição", Rocha acusa-o de não garantir estabilidade

por Mariana Ribeiro Soares, Graça Andrade Ramos, Inês Geraldo - RTP

Os líderes da AD - Coligação PSD/CDS e da Iniciativa Liberal foram os protagonistas do debate desta noite. Luís Montenegro falou numa "certa montenegrização do pensamento político da oposição" e Rui Rocha repetiu várias a mesma questão: "Está Luís Montenegro em condições de garantir a estabilidade?".


Pedro Pina - RTP

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Legislativas. Debate entre Rui Rocha (IL) e Luís Montenegro (AD)

Debate entre Rui Rocha, da Iniciativa Liberal, e Luís Montenegro, da AD - Coligação PSD/CDS.

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Debate RTP. "IL tem mais ambição do que qualquer outro partido"

Foto: Pedro Pina - RTP

Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, esteve esta noite em debate com Luís Montenegro na RTP e sublinhou no final que o seu partido é aquele que mais ambiciona para os portugueses, a quem deseja um país que ultrapasse a barreira dos salários dos mil euros e do qual "os jovens têm de fugir".

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Debate RTP. Luís Montenegro diz-se "à prova de bala"

Foto: Pedro Pina - RTP

O líder da AD - Coligação PSD/CDS garantiu em declarações no final do debate da RTP com o presidente da IL, Rui Rocha, que sempre esteve em exclusividade no Governo. Face às críticas relativas ao caso Spinumviva, Luís Montenegro diz que "está pronto para o que der e vier (...) venham os ataques de onde e como vierem".

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Rui Rocha volta a questionar: "Está Luís Montenegro em condições de garantir a estabilidade?"

Rui Rocha diz que se estivesse na situação de Luís Montenegro com a Spinumviva “teria terminado o tema muito mais cedo” e que não o ter feito foi uma “irresponsabilidade”.

“É por isso que digo aos eleitores da AD que vale a pena votar na IL”, diz Rui Rocha, afirmando que o partido tem o “espírito reformista” que falta à AD e a “capacidade de trazer estabilidade”, com a “exigência para recuperar a dignidade e a confiança nas instituições”.

“Está Luís Montenegro e a AD em condições de garantir a estabilidade?”, volta a perguntar Rui Rocha. “A resposta é sim e é a forma de evitar um Governo socialista em Portugal”, responde Montenegro.
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"Estive em exclusividade absoluta", garante Montenegro

Questionado sobre a empresa família que está na polémica da atual crise política, Montenegro respondeu apenas: “Estive em exclusividade absoluta”. 

“Não há nada que se me aponte em nenhuma decisão política que eu tenha tomado que tenha sido inquinada por qualquer interesse privado e também não há nenhuma decisão que e tenha tomado na minha vida profissional e privada que tenha sido inquinada por qualquer atuação na esfera pública”, asseverou, garantindo que continua “focado em resolver os problemas do país”.
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A grande diferença da IL para a AD é a "racionalização do Estado"

Rui Rocha descartou que, crescer e cortar impostos seja uma "utopia". "É o contrário", garantiu.

"Nós precisamos mesmo de reformar o país, precisamos mesmo de acelerar o país, para estarmos mais resilientes, mais capazes de enfrentar qualquer questão que se ponha no futuro", defendeu.

A dificuldade passa por uma "Administração Pública que não foi reformada, quando temos um crescimento da despesa de oito mil milhões em 2025", explicou.

A diferença entre as propostas da AD e da IL "está no foco, que permite trazer mais dinheiro para as famílias e para as empresas, na racionalização do Estado". É "aí que a Iniciativa Liberal quer mais e que a AD não tem respondido a esta necessidade", acrescentou.

Para o líder liberal, entre os problemas decisivos da sociedade portuguesa estão "a habitação", propondo trazer "mais casas para o mercado e baixando o IVA da construção", e a "competitividade", que pretende incrementar "indo mais longe na descida dos impostos" do que a AD.
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Governo "atirou dinheiro para cima dos problemas" sem reformar

"Se o Luís Montenegro confia em Portugal, nos portugueses e nas empresas portuguesas, a IL confia ainda mais", afirmou Rui Rocha.

Comentando afirmações do líder do PSD, de que está a dar razões para os eleitores de outros partidos votarem na AD, Rocha referiu que "os eleitores não são todos iguais".

Montenegro "está cada vez mais parecido com o Partido Socialista", apontou.

Concordando com a necessidade de reformar a Administração Pública, o líder liberal manifestou discordância "como isso foi feito, sem nenhum critério reformista".

"Vinha um grupo, fazia barulho e o Governo passava o cheque, a seguir vinha outro, fazia barulho e o governo passava o cheque. E isto não teve, subjacente, uma reforma da Administração Pública", sustentou.

"Parece atirar dinheiro para cima dos problemas sem resolver a base das coisas", criticou.
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"Temos um caminho" sustenta Montenegro

Luís Montengero invocou o desempenho em 2024 para justificar o argumento de que "não haverá défice" e que o crescimento será superior à média dos últimos anos.

"O mundo está diferente e é por estar diferente que nós estamos a calibrar as nossas propostas, estamos a fazê-lo com prudência, com moderação e com sentido de responsabilidade", garantiu.

Como exemplo, deu as propostas do IRC ficar pelos 17 por cento e do IRS baixar, "para todos", em dois mil milhões de euros até 2029, as quais, em conjunto, "conferem a possibilidade de aumentarmos a produtividade e o investimento", o que, sustentou, irá "criar riqueza".

Esta riqueza irá "gerar receita fiscal apesar das cargas diminuirem", garantiu.

"Temos um caminho", afirmou e este "concilia-se com a situação nacional e a situação internacional", acrescentou, para justificar que não pensa vir a cortar despesa caso o cenário económico desemboque em recessão.

"Confiamos na economia portuguesa", justificou.
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A saúde, os impostos e "trapalhada inicial" de Luís Montenegro

O líder da Iniciativa Liberal confrontou o primeiro-ministro com a promessa de que em 2025 todos os portugueses teriam médico de família e afirmou que tal “manifestamente não vai acontecer”.

Rui Rocha falou também de impostos: “Quero lembrar aquela trapalhada inicial em que aparentemente se estava a prometer mais do que se ia executar porque uma parte da descida dos impostos estava já concretizada com as propostas de António Costa”.

O líder da IL continuou e referiu que apesar da pequena descida dos impostos, não era o que os portugueses esperavam e que apesar de a Iniciativa Liberal ter votado a favor do IRS Jovem, os mesmos ainda sofrem com salários baixos e muitas dificuldades em comprar casa.

“Há aqui umas gerações, que chamo as gerações dos entalados, de pessoas que têm hoje entre 35 anos de idade e 65 anos de idade. Estas pessoas passaram pela crise do subprime, a crise das dívidas soberanas, a intervenção da Troika, Covid, a crise inflacionista, a crise da habitação. Estas são as pessoas que carregam o país às costas, que carregam o esforço fiscal às costas e para estas pessoas a governação da AD foi de uma total ausência de soluções”.

E explicou que tal aconteceu porque os impostos tiraram muito às pessoas, garantindo que a Iniciativa Liberal tem uma velocidade diferente, mais rápida do que a da AD e que quer corrigir estas falhas do governo.

Luís Montenegro garantiu que nas pessoas entre os 35 e os 65 anos, a AD baixou muitos os impostos, contrapondo as ideias de Rui Rocha.
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Ministra da Saúde. Luís Montenegro não abdicará de Ana Paula Martins

Questionado sobre a ministra da Saúde, Luís Montenegro garantiu que vai manter aposta.

“Ela é um quadro qualificadíssimo das nossas equipas e quando as tivermos de constituir também contaremos com ela. Logo se vê em que funções”.

“Em princípio será eleita deputada, a partir daí, quando tivermos que formar governo tomaremos as nossas opções”.
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Impostos e saúde. Montenegro deixou várias críticas a Rui Rocha e recusa falhas

Luís Montenegro lembrou que a AD baixou a carga fiscal e afirmou que foi algo que aconteceu pela primeira vez. “Era bom que um partido liberal enfatizasse circunstância de a carga fiscal ter descido”.

O primeiro-ministro criticou Rui Rocha por não ter apoiado o orçamento da AD que disse ter baixado impostos e que ajudou os jovens, dando valor ao mérito do trabalho.

“Um orçamento do estado que baixou o IRC”, criticando
Sobre a saúde, Luís Montenegro rejeitou um falhanço mas fala num desafio e relembrou que a AD quis reavivar as PPP, medida que a Iniciativa Liberal apoia.

“É um programa que foi buscar a capacidade de gestão ao setor privado”. Luís Montenegro elogiou também as unidades de saúde locais e afirmou que o tempo nos serviços de urgência baixou em 15 por cento com o governo da AD.

“Nos amarelos e nos laranjas foram mais [tempo encurtado] ainda. Nos laranja, que são prioritários, a diminuição do tempo de espera foi de 36 por cento. Portanto, as coisas não estão como nós queremos que estejam mas estão melhor este ano do que no ano passado”, continuou o primeiro-ministro.
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Rui Rocha diz que Montenegro "não foi reformista e não assegurou a estabilidade"

O líder dos liberais afirma que Montenegro “não foi reformista nesta legislatura e não assegurou a estabilidade que tinha prometido”, acusando a AD de ter posto a estabilidade em causa com a moção de confiança, entregando o destino do país a “dois partidos irresponsáveis – o Chega e o PS”.

Rui Rocha diz que as reformas e a mudança foram “abandonadas” quando Montenegro se “encostou ao PS”.

Rui Rocha acusa a AD de ter falhado na saúde e afirma: “Os portugueses sabem que se quiserem mais salário, habitação, saúde e eficiência no Estado, o voto é na IL”.
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Montenegro diz que "há uma certa montenegrização do pensamento político da oposição"

Em resposta a Rui Rocha, o líder social-democrata diz depois que “há uma certa montenegrização do pensamento político da oposição”, sugerindo que os partidos da oposição se estão a aproximar da linha da AD.

“Não somos socialistas porque não queremos um país demasiado estatizado. Mas somos defensores, no entanto, que o Estado deve garantir os serviços públicos essenciais”, afirma Montenegro.

“Hoje, quase todos os partidos acabam por concordar com as linhas de orientação principais do Governo, o que é reconfortante para quem tem a linha orientadora, mas naturalmente continua a ser um desafio enorme para desenvolver o país”, observou.

Sobre a aproximação à IL, Montenegro disse que o PSD tem "uma boa convivência em várias matérias mas também temos algumas divergências. Por isso é que digo que não somos socialistas nem somos liberais”.
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"Tem Montenegro a capacidade de estar à altura da responsabilidade que a IL demonstrou?", desafia Rui Rocha

O líder da IL é quem dá o tiro de partida neste debate. Rui Rocha reitera a “posição de compromisso com a responsabilidade e estabilidade do país” do partido e volta a atirar responsabilidades para Montenegro pela atual crise política.

“Se estamos aqui, é porque Luís Montenegro geriu com irresponsabilidade toda a situação que nos levou até este dia”, afirmou.

“A IL está com um compromisso total e um sentido de responsabilidade para assegurar três coisas fundamentais: estabilidade, mudança e reforma e recuperação da dignidade das instituições”, acrescentou.

“Tem Luís Montenegro a capacidade de estar à altura dessa responsabilidade que a IL demonstrou?”, questiona.
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Arrancou o debate entre Luís Montenegro e Rui Rocha

Os líderes da AD - Coligação PSD/CDS e da Iniciativa Liberal estão frente-a-frente num debate transmitido em simultâneo na RTP1 e RTP3.
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