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Montenegro diz que pedidos de apoio a PME em Angola "já têm eco" nas políticas do Governo

por Lusa

O primeiro-ministro respondeu hoje a apelos de apoio às pequenas e médias empresas (PME) portuguesas a operarem em Angola, dizendo que estes "já têm eco" no desenho das políticas e instrumentos de financiamento do Governo português.

Luís Montenegro falava no encerramento do Fórum de Negócios Angola-Portugal, dedicado ao tema do setor agroalimentar, no âmbito da visita oficial a Angola que termina na quinta-feira.

"Para além dos reflexos que o aumento da linha de crédito Portugal-Angola que ontem anunciei, em 500 milhões de euros, nós temos em Portugal, através da intervenção do Banco Português de Fomento, uma linha de apoio à internacionalização das nossas empresas com fundos europeus -- InvestEU -- que ascende a 3.600 milhões de euros, dos quais 2.500 milhões estão destinados precisamente às pequenas e médias empresas", frisou.

Para além disso, acrescentou, "o Governo está empenhado também em ajudar aquelas que já foram PME a agora ascenderem à categoria de grandes".

Numa intervenção antes no mesmo Fórum, o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), José Severino, dirigiu-se diretamente a Luís Montenegro a quem pediu que, no financiamento às empresas que trabalham em Angola, que "guardem uma fatia de 10% para as PME", salientando que este foi também um desejo já expresso pelo embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte

Empresários ouvidos pela Lusa na Filda queixaram-se também de falta de apoio às PME exportadoras e das dificuldades de acesso aos programas de internacionalização e de investimento, defendendo soluções mais direcionadas para este tipo de empresas

 

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