O Serviço Nacional de Saúde vai registar prejuízo no próximo ano. São mais de 217 milhões de euros. De acordo com um documento do Ministério da Saúde, o saldo inicialmente apresentado como positivo é, afinal, negativo. A diferença de valores será resultante de uma receita menor do que o previsto.
O Ministério da Saúde atribui a responsabilidade pelas contas ao anterior governo socialista. E justifica o acerto com o aumento da despesa, ainda não totalmente quantificada, que surge na sequência da reforma do SNS em 2024. A reforma levou ao final das administrações regionais de Saúde e a criação das unidades locais de Saúde.
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde admite que o inverno será complicado, mas garante que está a tentar contratar mais profissionais de saúde.
"Claro que existem constrangimentos nas equipas, nos profissionais, e por isso é que tentamos cativar, contratar e dar melhores condições", afirmou António Gandra D’Almeida. "Todos sabemos que o inverno é sempre uma altura muito complexa, em que as ULS chegam ao seu limite. E nós estamos a tentar evitar isso ao máximo, mas vamos ter um inverno mau. Temos é que trabalhar para tentar colmatar, ou diminuir, esse excesso de necessidade assistencial", acrescentou o diretor do Serviço Nacional de Saúde.
O orçamento para o SNS já foi discutido no Parlamento há seis dias. O Executivo clarificou, agora, os números e corrigiu as previsões que passaram de positivas para negativas, com a receita consolidada a ser inferior ao previsto.
No documento inicial, o Governo de Luís Montenegro previa gastar 8.356 milhões de euros e depois de refazer as contas o valor passa para 8.889 milhões, um aumento superior a 530 milhões de euros.
O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde admite que o inverno será complicado, mas garante que está a tentar contratar mais profissionais de saúde.
"Claro que existem constrangimentos nas equipas, nos profissionais, e por isso é que tentamos cativar, contratar e dar melhores condições", afirmou António Gandra D’Almeida. "Todos sabemos que o inverno é sempre uma altura muito complexa, em que as ULS chegam ao seu limite. E nós estamos a tentar evitar isso ao máximo, mas vamos ter um inverno mau. Temos é que trabalhar para tentar colmatar, ou diminuir, esse excesso de necessidade assistencial", acrescentou o diretor do Serviço Nacional de Saúde.
O orçamento para o SNS já foi discutido no Parlamento há seis dias. O Executivo clarificou, agora, os números e corrigiu as previsões que passaram de positivas para negativas, com a receita consolidada a ser inferior ao previsto.
No documento inicial, o Governo de Luís Montenegro previa gastar 8.356 milhões de euros e depois de refazer as contas o valor passa para 8.889 milhões, um aumento superior a 530 milhões de euros.