Em direto
Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Lusófonos aumentaram exportações para a China até setembro, importações desceram

por Lusa

Os países lusófonos aumentaram as exportações para a China até setembro, se comparado com o mesmo período homólogo de 2018, e as importações diminuíram, com Brasília a continuar a ser o principal parceiro de Pequim.

De acordo com os dados dos Serviços de Alfândega chineses, as trocas comerciais entre a China e os países lusófonos fixaram-se em 108,9 mil milhões de dólares (98,4 mil milhões de euros) ao longo dos primeiros nove meses do ano, verificando-se um crescimento homólogo de 0,05%.

As exportações dos países lusófonos representam a maior parte deste valor: 77,7 mil milhões de dólares (70,1 mil milhões de euros), um aumento de 0,45% face ao mesmo período em análise de 2018.

Já as importações de produtos chineses para os países lusófonos registaram um decréscimo homólogo de 0,92%, no valor de 31,2 mil milhões de dólares (28,1 mil milhões de euros).

O Brasil continua a ser o principal parceiro da China no âmbito do bloco lusófono, tendo registado trocas comerciais de 82,6 mil milhões de dólares (74,5 mil milhões de euros), mais 1,05% em relação ao mesmo período do ano passado.

Brasília exportou para Pequim, no primeiro semestre do ano, produtos no valor de 57,7 mil milhões de dólares (52,09 milhões de euros), mais 2,55% do que nos meses de janeiro a setembro de 2018, com o Brasil a adquirir à China bens no valor de 24,8 mil milhões de dólares (22,39 mil milhões de euros), uma diminuição de 2,27%.

Angola surge no segundo lugar do `ranking` lusófono com trocas comerciais com a China no valor de 19,3 mil milhões de dólares (17,4 mil milhões de euros), com Luanda a enviar para Pequim produtos no valor de 17,8 mil milhões de dólares (16,07 mil milhões de euros), menos 5,39%, e a fazer compras de 1,48 mil milhões de dólares (1,34 mil milhões de euros), menos 9,57%.

As trocas comerciais até setembro entre China e Moçambique foram de 1,8 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros), menos 6,07%, comparando com os nove primeiros meses de 2018.

Já Portugal exportou nos primeiros nove meses do ano para a China produtos no valor de 1,71 mil milhões de dólares (1,54 mil milhões de euros), menos 0,5%, relativamente ao período homólogo de 2018.

As importações de produtos chineses aumentaram 17,1%, em relação ao mesmo período do ano passado. Portugal importou da China bens no valor de aproximadamente 3,2 mil milhões de dólares (2,96 mil milhões de euros).

De acordo com dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, com base nas estatísticas dos Serviços de Alfândega chineses, as trocas comerciais entre Lisboa e Pequim ascenderam a cinco mil milhões de dólares (4,51 mil milhões de euros) até setembro, quando no mesmo período do ano passado tinham sido de 4,53 mil milhões de dólares (4,08 mil milhões de euros).

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau.

Em 2018, Portugal exportou para a China produtos no valor de 2,24 mil milhões de dólares (1,99 mil milhões de euros), mais 5,59% relativamente ao período homólogo de 2017, e as trocas comerciais entre Lisboa e Pequim ascenderam a seis mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros) no ano passado, o que corresponde a um aumento de cerca de 408 milhões de dólares (364 milhões de euros), em comparação com 2017.

No ano passado, as trocas comerciais entre a China e os países lusófonos fixaram-se em 147,35 mil milhões de dólares (131,5 mil milhões de euros) ao longo dos três primeiros meses do ano, verificando-se um crescimento de 25,31%.

Tópicos
PUB