O lucro da Galp Energia deve ter subido 7 por cento por cento para 753 milhões de euros em 2006, face aos 704 milhões de euros registados em 2005, de acordo com a média das estimativas dos analistas contactados pela Agência Lusa.
Os analistas consideram que a deterioração das margens de refinação é o principal factor a afectar o resultado líquido e o EBITDA, uma vez que mais de 70 por cento do "cash flow operacional" da empresa provém do negócio de refinação.
Com impacto positivo nos resultados estão os ganhos extraordinários como a venda dos activos de transporte e armazenagem de gás à REN-Redes Energéticas Nacionais por 220 milhões de euros.
O negócio da produção e exploração deverá manter-se como o principal catalizador de resultados, segundo os analistas, que destacam o contributo do Bloco 14, em Angola, onde a Galp detém 9 por cento do consórcio constituído ainda pela Chevron, com 31 por cento, e a Sonangol, Total e ENI, cada uma com 20 por cento.
Também o negócio do gás deverá crescer com o aumento da procura de gás natural no mercado nacional doméstico, mas também para o abastecimento de centrais de ciclo combinado a gás.
A Galp divulga os resultados anuais na quarta-feira depois do fecho do mercado bolsista.