O primeiro-ministro, António Costa, apresentou no Porto a nova linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto com ligação a Vigo, em Espanha. O chefe do executivo diz que o país tem condições financeiras para ser realizado "sem sobressaltos" e garante que projeto ferroviário vem unir o país e torná-lo mais forte e competitivo na fachada atlântica, para assumir a competitividade externa e a posição de Portugal como interface entre o continente europeu e o Atlântico.
António Costa considera ser uma oportunidade para a indústria, destaca a existência de apoio alargado ao projeto no Parlamento e a garantia financeira de poder ser realizado “sem sobressaltos”.
Para o primeiro-ministro, tem de haver uma mudança de paradigma e o fim da ferrovia como o "parente pobre" do investimento.
Costa diz mesmo que o projeto é “decisivo” e “bastante diferente” do que foram os projetos de alta velocidade anteriores. “Não é um projeto de ligação entre capitais peninsulares. Não é um linha que será uma ilha (…) Não é a diluição de Portugal no todo peninsular. Tudo ao contrário”, afiança.
“É um projeto que une o país, serve todo o país e reforça a fachada atlântica que permite a nossa projeção no mundo e desempenhar a nossa função histórica de ser o interface entre o continente e o enorme mundo atlântico”, acrescenta, reforçando a ideia de centralidade do país e a competitividade.
“É um projeto que une o país, serve todo o país e reforça a fachada atlântica que permite a nossa projeção no mundo e desempenhar a nossa função histórica de ser o interface entre o continente e o enorme mundo atlântico”, acrescenta, reforçando a ideia de centralidade do país e a competitividade.
Com esta nova ligação, Lisboa e Porto deverão ficar a 1h15 minutos de distância. No entanto, o primeiro-ministro reforça que esta linha vai servir também na redução de tempo de chegada a outros destinos, servindo todos os portugueses e o desenvolvimento do país.
"Sem sobressaltos"
O primeiro-ministro destaca que o projeto de alta velocidade é uma oportunidade de negócio para a indústria nacional e assegura que o país tem "condições financeiras" para assumir o projeto da alta velocidade "com tranquilidade" e sem "sobressaltos que o ponham em causa", sublinhando que reuniu uma "larguíssima maioria" quando foi discutido no parlarmento o Plano Nacional de Infraestruturas 2030.
Realçou haver condições para as três grandes obras do plano serem iniciadas.
Costa lembra que não se pode governar apenas para o dia de hoje, mas sim para o futuro. Diz que o projeto é uma solução para o futuro e não um problema que fica para outros resolverem.
"Estamos a deixar soluções para os que nos sucederem", destacou, dizendo haver "condições" para, nesta legislatura, as três obras serem iniciadas e "seguirem viagem".
Aos presentes na apresentação do projeto de alta velocidade, o primeiro-ministro garantiu que, apesar dos "tempos exigentes", o futuro do país "não tem perdido o norte", lembrando ser preciso "recordar como foram ultrapassados os momentos mais difíceis da pandemia".
"O que fizemos na pandemia é o que temos de fazer agora. Apoiar o presente e abrir o futuro ao futuro", referiu.
Aos presentes na apresentação do projeto de alta velocidade, o primeiro-ministro garantiu que, apesar dos "tempos exigentes", o futuro do país "não tem perdido o norte", lembrando ser preciso "recordar como foram ultrapassados os momentos mais difíceis da pandemia".
"O que fizemos na pandemia é o que temos de fazer agora. Apoiar o presente e abrir o futuro ao futuro", referiu.
A construção está dividida em três fases, estando a primeira, o troço entre Porto e Soure, prevista concluir até 2028.
O segundo troço, entre Soure e Carregado, que deve estar concluído até 2030, e deverá diminuir o tempo de percurso para uma hora e 19 minutos.
A terceira fase, entre Carregado e Lisboa, "será construída mais tarde", e permitirá atingir a duração final de uma hora e 15 minutos de toda a ligação.