INE aponta para aumento da inflação para 10,2% em outubro
O Instituto Nacional de Estatística refere, na estimativa rápida referente a outubro, que a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor terá aumentado para 10,2 por cento em outubro, taxa superior em 0,9 pontos percentuais à observada no mês anterior. A inflação atingiu assim, de acordo com o relatório divulgado esta sexta-feira, a taxa mais elevada desde maio de 1992.
A subida de preços não se verifica, contudo, apenas na energia, sendo que a inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, acelerou para 7,1 por cento - o registo mais elevado desde janeiro de 1994.
Já o índice referente aos produtos alimentares não transformados "terá apresentado uma variação de 18,9 por cento", a taxa mais elevada desde junho de 1990.
"Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 1,3 por cento (1,2 por cento em setembro e 0,5 por cento em outubro de 2021)".
Segundo o INE, a variação média nos últimos doze meses estimada é de 6,7 por cento, face aos 6,0 por cento de setembro.
Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor português, foi registada uma variação homóloga de 10,7 por cento (9,8 por cento no mês anterior).