Hoti Hotéis estima investir 300 milhões de euros até 2028 incluindo segmento residencial

por Lusa

O Grupo Hoti Hotéis estima investir cerca de 300 milhões de euros até 2028, dos quais 250 milhões na hotelaria e os restantes com a entrada no segmento residencial, cujas obras no Porto e em Aveiro arrancam este ano.

Estes valores foram avançados hoje pelo administrador da cadeia hoteleira Ricardo Gonçalves, num encontro com jornalistas, em Lisboa, para fazer um balanço do ano passado e apresentar as perspetivas para 2025.

"2025 vai ser marcado pelo lançamento do segmento `residence` na Hoti Hotéis, temos dois projetos em `pipeline`", avançou o responsável, referindo-se a um projeto de 130 unidades de alojamento na Avenida da Boavista, no Porto, e a 30.000 metros quadrados de terreno previstos para o mesmo efeito em Aveiro, ambos próximos de hotéis do grupo.

A ideia, explicou, é criar um novo negócio `residente`, que ficará ligado às mesmas sociedades que já são proprietárias dos hotéis próximos, que prestarão serviços de apoio aos residentes nos prédios que vão ser construídos.

Só o projeto residencial na Avenida da Boavista vai representar um investimento de cerca de 45 milhões de euros, adiantou o fundador da cadeia hoteleira, Manuel Proença.

Já no segmento hoteleiro, o grupo estima investir cerca de 250 milhões, até 2028, no desenvolvimento de 1.500 quartos, que se vão somar aos 3.050 que tem atualmente.

Quanto a novas unidades hoteleiras, está previsto, este ano, o lançamento da primeira pedra do hotel em Viana do Castelo, com 130 quartos, que está em carteira desde 2019, mas foi adiado devido à pandemia de covid-19 e a "uma série de contratempos".

Está também prevista para o final do primeiro semestre a inauguração do hotel em São João da Madeira, no Palacete Conde Dias Garcia, que resulta de uma concessão de 50 anos no âmbito do Programa Revive e que implicou um investimento de 15 milhões de euros.

O grupo está ainda a trabalhar no projeto para a abertura de um hotel em Luanda, Angola, que está em fase de arquitetura, representando o segundo mercado internacional, depois da entrada em Moçambique.

O grupo está igualmente a trabalhar noutros projetos em Portugal, nas várias marcas com que opera, em Aveiro, Porto, Coimbra, Famalicão e Guimarães e continua também "a olhar para a Galiza".

"É expectável que até 2028 aumentemos em 50% o nosso `parque` de quartos hoteleiros", apontou Ricardo Gonçalves.

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