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Greves, manifestações e concentrações. CGTP promove dia de luta nacional

por Carlos Santos Neves - RTP
Entre as ações preparadas pela Intersindical estão plenários, concentrações junto a empresas e greves em autarquias Rodrigo Antunes - Lusa

Esta quarta-feira é dia de luta nacional da CGTP, jornada para a qual estão previstas greves, manifestações, concentrações e plenários. A Intersindical, que espera cobrir todos os sectores, reivindica um aumento generalizado de vencimentos de pelo menos dez por cento e a subida do salário mínimo nacional para os 850 euros.

Centenas de greves, manifestações, concentrações e plenários por todo o país formam a agenda deste dia de luta nacional da CGTP. Entre as ações preparadas pela Intersindical há paralisações em diferentes autarquias, além de empresas como a Matutano, Lactogal, Nobre, lojas EDP e Grupo Altice.

Em simultâneo, na Administração Pública, arranca a greve nacional dos enfermeiros nos turnos da manhã e da tarde. As reivindicações do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses passam pelo pagamento de retroativos desde 2018 e pela aposentação mais cedo. Na sexta-feira volta a haver greve e está marcada uma concentração junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa.Para as 15h00, no âmbito do dia de luta nacional da CTGP, estão ainda previstas manifestações em Lisboa e no Porto.

“Hoje é de facto um dia nacional de luta em que todos os trabalhadores, de todos os sectores e em todo o país, têm um conjunto muito diversificado de ações que passam por greves, paralisações, desfiles, concentrações à porta das empresas, dos serviços, a exigir resposta às suas reivindicações”, afirmou a secretária-geral da CGTP em declarações à RTP.
"Considerámos que era fundamental unir os trabalhadores num dia só, na sequência da intensa luta que tem vindo a ser desenvolvida para exigir o aumento geral dos salários, para exigir o respeito pelos direitos, para acabar com este aumento do custo de vida que está a asfixiar a vida das famílias", acrescentou Isabel Camarinha, que falava diante da empresa Matutano, no Carregado, palco de "uma das centenas de ações em todo o país".

A dirigente da Intersindical quis assinalar que o dia de luta conta com a participação de "milhares de trabalhadores" da Administração Pública e do sector privado: "A questão em comum é esta exigência de alteração de rumo, de alteração das políticas que têm vindo a ser seguidas, da garantia de que os trabalhadores têm um salário que lhes permita viver com dignidade, o que não está a acontecer".

Isabel Camarinha aponta para uma elevada adesão às greves.

A CGTP reclama um aumento dos salários, para todos os trabalhadores, de pelo menos dez por cento, com um mínimo de 100 euros, a somar à atualização do salário mínimo nacional para os 850 euros.

c/ Lusa
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