O ministro das Finanças sublinhou que este orçamento conta com uma receita fiscal de 24,7% do PIB em 2025 (por comparação aos 25% em 2024).
"Esta quebra da receita fiscal da receita fiscal em 0,3 pontos percentuais resulta sobretudo, ou quase exclusivamente, da redução de IRS que foi feita este ano e da redução do IRS Jovem do próximo ano", explicou.
O ministro vincou que este orçamento tem redução de impostos, ao mesmo tempo que não agrava nenhum outro imposto. Destaca que haverá reduação do IRS, mas que não irá fazer nenhuma atualização de impostos especiais sobre consumo, por exemplo.
Este orçamento estima que as contribuições para a Segurança Social vão subir para 12,9 por cento e que a receita fiscal suba para 43,2%, num ano que será muito marcado pela execução do PRR
Já em relação à despesa, a despesa com pessoal irá representar 10,8 por cento este ano e 10,9 por cento do PIB no próximo ano, o que decorre da "valorização de algumas carreiras" com quem o Governo já chegou a acordo, frisou o ministro.
Em relação às prestações sociais serão de 18,1 por cento do PIB e a a despesa total sem PRR será de 42,5 por cento do PIB em 2025
Quanto à dívida pública, que no ano passado fechou em 97,9 por cento, deverá ficar em 95,9 por cento este ano e descer para 93,3 por cento no próximo ano.
"Este é um esforço que o país tem de continuar a fazer e até 2028 aproximarmo-nos de valores em torno dos 80 por cento do PIB", adiantou Joaquim Miranda Sarmento.