A taxa de inflação cresceu, em janeiro, para os 2,3 por cento, o que traduz uma subida de nove décimas relativamente a dezembro do ano passado, confirmou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística. Interrompeu-se assim um ciclo de quatro meses de abrandamento.
O gabinete de estatísticas confirmou os dados esta segunda-feira e estima mesmo que o fim desta medida, no início do ano, tenha sido responsável pela maioria dos aumentos verificados.
"A classe com maior contributo positivo para a taxa de variação mensal do índice total foi a dos Bens alimentares e bebidas não alcoólicas, com uma variação de 2,8% (-0,6% no mês anterior e 1,9% em janeiro de 2023), refletindo a já referida reposição do IVA num conjunto de bens alimentares essenciais", lê-se no relatório do INE. Estima-se que o impacto do fim da medida do IVA Zero sobre a variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) total tenha sido de 0,7 pontos percentuais.
"Este exercício, de natureza puramente mecânica, consistiu na aplicação das atuais taxas de IVA aos preços observados em dezembro, permitindo assim medir a variação de preços que se verificaria, mantendo tudo o resto constante, se o efeito da reposição do IVA fosse transmitido na sua totalidade no preço cobrado aos consumidores", explica o INE.
Segundo o INE, os preços dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas situam-se 27,2% acima do nível médio de preços de 2021.
Por sua vez, em sentido inverso, a classe com maior contributo negativo para a variação mensal do IPC foi a do Vestuário e calçado, com uma variação de -15,3% (-2,3% em dezembro de 2023 e -13,4% em janeiro de 2023).
O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 2,4% em janeiro (2,6% em dezembro).
Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 0,2% (-10,5% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou para 3,1% (2,0% no mês anterior).
Já a variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 0,2% (-10,5% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou para 3,1% (2,0% no mês anterior).
Em termos mensais, o IPC apresentou uma variação nula em janeiro (-0,4% no mês precedente e -0,8% em janeiro de 2023).Quanto à variação média dos últimos 12 meses, diminuiu para 3,8% (4,3% em dezembro), sendo que, excluindo do IPC os produtos alimentares não transformados e energéticos, a taxa de variação média foi 4,6% (5,0% no mês anterior).
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 2,5%, valor superior em 0,6 pontos percentuais ao registado em dezembro de 2023 e inferior em 0,3 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em dezembro de 2023, esta diferença foi de 1,0 ponto percentual).
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,7% em janeiro (3,1% em dezembro), inferior à taxa correspondente para a área do Euro (estimada em 3,6%).
O IHPC registou uma variação mensal de -0,2% (-0,7% no mês anterior e -0,8% em janeiro de 2023) e uma variação média dos últimos 12 meses de 4,8% (5,3% no mês precedente).
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 2,5%, valor superior em 0,6 pontos percentuais ao registado em dezembro de 2023 e inferior em 0,3 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em dezembro de 2023, esta diferença foi de 1,0 ponto percentual).
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,7% em janeiro (3,1% em dezembro), inferior à taxa correspondente para a área do Euro (estimada em 3,6%).
O IHPC registou uma variação mensal de -0,2% (-0,7% no mês anterior e -0,8% em janeiro de 2023) e uma variação média dos últimos 12 meses de 4,8% (5,3% no mês precedente).
c/ Lusa