Foto: Nuno Carvalho - Antena 1
Há uma crise latente em Lousada, no distrito do Porto. De repente, em poucos dias, o concelho assistiu ao encerramento de três fábricas têxteis, deixando desamparados quase meio milhar de trabalhadores. O impacto na economia local preocupa a autarquia que foi apanhada de surpresa por estes encerramentos.
A Câmara Municipal de Lousada criou um gabinete de crise para ajudar os trabalhadores têxteis despedidos a tratarem dos papéis para o acesso ao subsídio de desemprego. Mas há pessoas que ainda não conseguiram inscrever-se por falta da declaração que é passada pela empresa.O fim do ano vai ser sem emprego para centenas de trabalhadores no concelho de Lousada , devido ao encerramento da laboração de três fábricas do setor têxtil desde a semana passada.
As fábricas SN1 e SN2, na localidade de Casais, e Leuman, em Macieira, deixaram de produzir, sem adiantar nenhuma explicação aos funcionários. Esta última empresa, segundo a Câmara Municipal de Lousada, não declarou a insolvência nem entregou aos trabalhadores a documentação necessária para que possam candidatar-se ao subsídio de desemprego.
O encerramento da laboração quase em simultâneo de três fábricas têxteis apanhou de surpresa a autarquia.
A vereadora com o pelouro da Ação Social, Maria do Céu Rocha, conta à Antena 1 que, há um ano, fez "um périplo pelas empresas do concelho da área do têxtil e do vestuário", tendo percebido que havia uma redução das encomendas e sentido que "os empresários estavam com algum receio de que isso tivesse impacto no futuro das empresas".
Apesar dessa situação, "as empresas foram ultrapassando as dificuldades e, no dia em que se falou do encerramento, efetivamente foi numa surpresa".
A autarquia montou um gabinete nos Paços do Concelho com técnicos da Segurança Social e do IEFP para que os trabalhadores que estão em condições de pedir o subsídio de desemprego pudessem fazê-lo até ao último dia do prazo, esta sexta-feira, e recebeu o compromisso de que a Segurança Social fará tudo o que for possível para começar a pagar o subsídio ainda este mês, no próximo dia 28.
Segundo a Câmara Municipal, todos os trabalhadores despedidos pela Salgado & Neto (das fábricas SN1 e SN2) entregaram os pedidos até quinta-feira.O fecho da laboração das três unidades industriais deixa sem emprego cerca de 450 pessoas (360 das fábricas SN e 86 de Leuman), a maioria mulheres, de Lousada e de concelhos limítrofes.
A autarquia diz que há outros setores de atividade com falta de mão-de-obra e tem a esperança de que os trabalhadores desempregados possam ser reconvertidos profissionalmente e reabsorvidos pelo mercado de trabalho.
As fábricas SN1 e SN2, na localidade de Casais, e Leuman, em Macieira, deixaram de produzir, sem adiantar nenhuma explicação aos funcionários. Esta última empresa, segundo a Câmara Municipal de Lousada, não declarou a insolvência nem entregou aos trabalhadores a documentação necessária para que possam candidatar-se ao subsídio de desemprego.
O encerramento da laboração quase em simultâneo de três fábricas têxteis apanhou de surpresa a autarquia.
A vereadora com o pelouro da Ação Social, Maria do Céu Rocha, conta à Antena 1 que, há um ano, fez "um périplo pelas empresas do concelho da área do têxtil e do vestuário", tendo percebido que havia uma redução das encomendas e sentido que "os empresários estavam com algum receio de que isso tivesse impacto no futuro das empresas".
Apesar dessa situação, "as empresas foram ultrapassando as dificuldades e, no dia em que se falou do encerramento, efetivamente foi numa surpresa".
A autarquia montou um gabinete nos Paços do Concelho com técnicos da Segurança Social e do IEFP para que os trabalhadores que estão em condições de pedir o subsídio de desemprego pudessem fazê-lo até ao último dia do prazo, esta sexta-feira, e recebeu o compromisso de que a Segurança Social fará tudo o que for possível para começar a pagar o subsídio ainda este mês, no próximo dia 28.
Segundo a Câmara Municipal, todos os trabalhadores despedidos pela Salgado & Neto (das fábricas SN1 e SN2) entregaram os pedidos até quinta-feira.O fecho da laboração das três unidades industriais deixa sem emprego cerca de 450 pessoas (360 das fábricas SN e 86 de Leuman), a maioria mulheres, de Lousada e de concelhos limítrofes.
A autarquia diz que há outros setores de atividade com falta de mão-de-obra e tem a esperança de que os trabalhadores desempregados possam ser reconvertidos profissionalmente e reabsorvidos pelo mercado de trabalho.