Foto: Gonçalo Costa Martins - Antena 1
Em plena crise no sector da habitação, as perspetivas não são animadoras. Nos primeiros seis meses deste ano, o número de licenciamentos registou uma quebra.
O retrocesso na construção de imóveis também é justificado pela subida das taxas de juro e pela falta de mão de obra.
Ao contrário do que seria de esperar, estão a ser construídas menos habitações no país. A procura supera a oferta, mas durante a primeira metade do ano, registou-se uma diminuição do número de casas licenciadas pelas autarquias.
O preço das casas e a falta de opções no mercado, tem motivado várias manifestações no país, a última aconteceu no sábado, em mais de 20 cidades portuguesas.
O presidente da Ordem dos Arquitetos não se mostra surpreendido com a diminuição dos licenciamentos, já que ninguém se entende quanto à nova lei do Simplex urbanístico.
Os relatos de dificuldades são muitos, quer dos técnicos que elaboram os projectos, como dos funcionários autárquicos que recebem os projectos.
Avelino Oliveira diz que vai demorar a resolver este problema apesar de já estar a ser feita uma revisão da lei existente.
Os relatos de dificuldades são muitos, quer dos técnicos que elaboram os projectos, como dos funcionários autárquicos que recebem os projectos.
Avelino Oliveira diz que vai demorar a resolver este problema apesar de já estar a ser feita uma revisão da lei existente.
Já a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária denuncia atrasos excessivos no processo de licenciamento e diz que a burocracia está a condicionar a construção de novas casas.
O presidente Paulo Caiado explica que alguns processos demoram cinco anos, só para serem aprovados.
A associação pede uma redução da carga fiscal sobre a construção, para conseguir fazer baixar o preço das casas novas.
O presidente Paulo Caiado explica que alguns processos demoram cinco anos, só para serem aprovados.
A associação pede uma redução da carga fiscal sobre a construção, para conseguir fazer baixar o preço das casas novas.
