O negócio de família tem passado de geração em geração ao longo dos últimos 90 anos. Muitos acreditam que o espaço serviu até de inspiração para a vassoura do feiticeiro Harry Potter.
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Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos, um homem e uma mulher, foram mortalmente baleados, na noite de quarta-feira, diante do Museu Judaico de Washington. As autoridades detiveram um homem armado que, segundo os meios de comunicação social norte-americanos, terá gritado "Palestina livre".
(em atualização)
"Dois funcionários da Embaixada de Israel foram mortos sem sentido, esta noite, perto do Museu Judaico em Washington D.C", confirmou na rede social X a secretária norte-americana de Segurança Interna, Kristi Noem.
"Estamos a investigar ativamente e a trabalhar para obter mais informações para partilhar", acrescentou a governante.
A polícia de Washington recomendou à população da capital federal dos Estados Unidos que evite a zona em redor do Museu Judaico, próximo das instalações do FBI.Uma das vítimas ainda foi transportada em estado crítico para um hospital local, mas acabou por sucumbir aos ferimentos.
Por sua vez, o embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, veio descrever os acontecumentos em Wahington como um "ato perverso de terrorismo antissemita".
"Prejudicar a comunidade judaica é ultrapassar os limites. Estamos confiantes de que as autoridades norte-americanas irão reprimir os responsáveis por este ato criminoso. Israel continuará a atuar com determinação para proteger os seus cidadãos e representantes em todo o mundo", escreveu no X.
The fatal shooting that took place outside the event that took place at the Jewish Museum in Washington, D.C. is a depraved act of anti-Semitic terrorism. Harming the Jewish community is crossing a red line. We are confident that the US authorities will take strong action against… pic.twitter.com/mVyXHjGyxU
— Danny Danon 🇮🇱 דני דנון (@dannydanon) May 22, 2025
"Rezamos pelas vítimas desta violência enquanto trabalhamos para saber mais sobre o que aconteceu", reagiu Pam Bondi.
c/ agências
O primeiro-ministro israelita defende a criação de uma zona segura em Gaza, para fazer chegar ajuda humanitária e criar as condições para acabar com a guerra. Benjamin Netanyahu desmente divergências com Donald Trump, apesar de o presidente norte-americano não ter passado por Israel, na visita que fez ao Médio Oriente.
Novas informações recolhidas pelos Estados Unidos sugerem que Israel está a preparar um ataque contra instalações nucleares iranianas. A informação é avançada pela CNN Internacional, que cita vários responsáveis norte-americanos, numa altura em que as diplomacias dos EUA e Irão se preparam para a quinta ronda de negociações sobre o novo programa nuclear iraniano.
"Portugal condena liminarmente o ataque do exército israelita à comitiva diplomática que visitou Jenin, na Cisjordânia", referiu um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros enviado às redações esta quarta-feira.
Soldados israelitas dipararam tiros de aviso sobre um grupo de diplomatas estrangeiros. Entre eles estava o embaixador português. Os diplomatas visitavam Jenin, na Cisjordânia, e o exército israelita pediu desculpas e abriu um inquérito ao incidente.
Manuel de Almeida - Lusa
Após as audiências de PSD, PS e Chega, o presidente da República recebeu esta quarta-feira a Iniciativa Liberal e o Livre. Nesta ida a Belém ficou-se a saber que a IL vai apresentar projeto de revisão constitucional, aproveitando a maioria de dois terços da direita parlamentar.
Aguiar-Branco está disponível para voltar a ser candidato à presidência da Assembleia da República. A eleição decorrerá na primeira sessão plenária da nova legislatura.
Em causa está a publicação de vídeos sobre pessoas de etnia cigana nas redes sociais do líder do Chega. A queixa foi apresentada por dez associações que consideram que as publicações incitam ao ódio.
Após o resultado das eleições legislativas, a maior e mais antiga organização de defesa dos Direitos Humanos do mundo garante que vai estar atenta a eventuais abusos e violações destes em Portugal.
Foto: António Pedro Santos - Lusa
Sem comentar, diretamente, o resultado das eleições, o governador do Banco de Portugal avisa que é necessário manter credibilidade e previsibilidade na gestão das contas públicas.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, sublinhou na quarta-feira que o Governo continua confiante no crescimento da economia acima dos 2% em 2025, e que em 2026 mantenha um superávit, apesar das previsões contrárias da Comissão Europeia.
"[A estimativa de 2,4%] Não está descartada, mas é mais exigente. Em todo o caso, os números que temos apontam para crescimento acima de 2% com toda a incerteza que existe, recessão nos EUA, tarifas muito elevadas, ou seja, vários fatores de incerteza", sublinhou Miranda Sarmento, na "Grande Entrevista", na RTP3, conduzida pelo jornalista Vítor Gonçalves.
O governante, que não se comprometeu com um número em concreto, referiu que a Comissão Europeia reviu em baixa crescimento de todos os países, por não saber o efeito da incerteza internacional e efeito das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos.
A Comissão Europeia estimou que Portugal irá conseguir um excedente orçamental de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, que se transformará num défice de 0,6% em 2026, segundo as previsões económicas de primavera divulgadas na segunda-feira.
Estas projeções representam uma revisão em baixa face às previsões de novembro, quando Bruxelas perspetivava um excedente de 0,4% este ano, e são também mais pessimistas do que as estimativas inscritas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
Ao mesmo tempo, o executivo comunitário reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia portuguesa este ano, para 1,8%, mas está agora confiante de que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2,2% em 2026.
Para Miranda Sarmento, entre a "recuperação do consumo, números positivos do turismo, o acelerar do investimento privado com grandes projetos aprovados nos últimos tempos e o acelerar do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] há condições para economia crescer acima de 2%" em 2025.
Sobre o excedente orçamental, o ministro das Finanças destacou que o Governo continua a prever um superávit para 2025 e 2026, destacando que para 2026 "é mais exigente".
"Temos para 2026, por um lado, incerteza ponto de vista internacional e um exercício orçamental mais exigente, sempre disse isso, devido ao efeito pontual de 3 mil milhões de euros de empréstimos do PRR", apontou, lembrando que é despesa sem receitas.
Questionado sobre o aumento da despesa de Portugal em Defesa, Miranda Sarmento frisou que irá decorrer uma cimeira da NATO, em junho, onde serão tomadas decisões, apontando para o atual compromisso de Portugal, de atingir 2% do PIB em 2029.
Na semana passada, o secretário-geral da NATO estimou que todos os Estados-membros podem estar a gastar 2% do seu PIB em defesa antes da próxima cimeira de líderes, acrescentando que "aguardava ansiosamente" o desfecho das eleições legislativas em Portugal.
"É possível que tenha que ser antecipado, há naturalmente uma pressão e procuraremos acomodar isso nas margens orçamentais", admitiu o ministro das Finanças português, durante a entrevista.
"É importante que se perceba por um lado a despesa com defesa pode ter um efeito na economia para ajudar a reindustrialização de Portugal e Europa. Portugal pode ter papel em algumas áreas, industria naval ou aérea. Se apostarmos podemos ter efeitos na nossa economia", acrescentou.
Colocando de parte os 5% do PIB em defesa, por considerar "incomportável para qualquer país europeu à exceção da Polónia", que já está perto desse valor, Miranda Sarmento frisou que a situação internacional "coloca maior exigência", mas defendeu que qualquer meta "não pode colocar em causa o estado social".
O BCP emprestou 280 milhões de euros em crédito à habitação garantido pelo Estado e gastou 20% da sua quota da garantia pública, disse hoje o presidente do banco na apresentação das contas do primeiro trimestre.
Segundo Miguel Maya, o BCP recebeu 5.700 pedidos de crédito com garantia pública no valor total de 1.100 milhões de euros. Destes, foram aprovados empréstimos que totalizam 280 milhões de euros.
Na garantia pública, cada banco tem uma quota que pode utilizar para atribuir empréstimos parcialmente garantidos pelo Estado, tendo o BCP já gasto 20% do total que lhe cabe. Dos 1.200 milhões de euros de montante máximo da garantia, a quota atribuída ao BCP é 185 milhões de euros.
A garantia pública para o crédito à habitação a jovens até 35 anos (inclusive) aplica-se a contratos assinados até final de 2026 e permite ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação.
Na prática, conjugando esta garantia com as regras para a concessão de crédito à habitação, a medida permite que os jovens consigam obter 100% do valor da avaliação da casa, em vez dos 90% de limite que vigoram para a generalidade dos clientes.
Hoje, o Banco de Portugal divulgou que cerca de 90% dos contratos com recurso à garantia pública tiveram um financiamento a 100%.
O BCP anunciou hoje que teve lucros de 243,5 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 3,9% do que nos primeiros três meses de 2024.
Questionado sobre a evolução dos lucros devido à previsível descida gradual das taxas de juro (nos últimos anos as altas taxas de juro têm beneficiado a margem financeira dos bancos), Maya afirmou que não faz previsões (até porque o banco é cotado em bolsa) mas que acredita que "a normalização do custo do risco e das imparidades ajudará a compensar a baixa da margem financeira".
Ainda na conferência de hoje, o presidente do BCP foi questionado sobre as recentes eleições legislativas. Apesar de ter dito que não faz comentário político e que o trabalho do banco é ajudar "os portugueses a prosperar", independentemente das escolhas políticas, afirmou que os resultados não surpreenderam.
"Ninguém pode ficar espantado, quando se adiam as transformações aceleram-se as revoluções", disse.
Sem comentar diretamente o resultado das eleições, o governador do Banco de Portugal defendeu que é necessário manter credibilidade e previsibilidade na gestão das contas públicas.
A Bitcoin, a criptomoeda mais negociada no mercado, atingiu hoje um novo máximo histórico, chegando a 109.500 dólares (96.526 euros), numa altura de incerteza do mercado sobre um possível ataque israelita às instalações nucleares do Irão.
Segundo dados da Bloomberg citados pela agência Efe, às 16:08 (hora de Lisboa), a criptomoeda atingiu um novo máximo histórico de 109.500 dólares, valorizando-se em 2,4%.
Posteriormente, a Bitcoin perdeu força e reduziu os ganhos para 1,5%, caindo novamente abaixo do nível de 109.000 dólares.
Desta forma, a criptomoeda líder do mercado renova máximos (o anterior máximo era de 108.786 dólares; 95.897 euros), registados após a posse do Presidente americano, Donald Trump, em janeiro passado.
Este ano, a Bitcoin valorizou-se em quase 17%.
O presidente do BCP disse hoje que a compra do Novo Banco só seria interessante se trouxesse valor ao banco e que neste momento não tem essa confiança, devido designadamente ao preço pedido pelo Novo Banco.
Questionado sobre a venda do Novo Banco, na conferência de imprensa de apresentação dos lucros do primeiro trimestre, Miguel Maya repetiu a ideia que vem afirmando de que o BCP tem como estratégia crescer organicamente (sem aquisições) mas que olha para todas as operações que estão no mercado e que avaliará mais detalhadamente "se em algum momento se perspetivar que a operação pode acrescentar valor".
"Só será interessante [comprar o Novo Banco] se estivermos confiantes de que a operação cria valor, neste momento não estamos", afirmou Miguel Maya aos jornalistas, referindo que neste dossiê há um "fator determinante, o preço".
Miguel Maya frisou que, enquanto gestor, apenas se preocupa se uma eventual aquisição "cria valor para a sociedade e os acionistas" e não como se posicionam os bancos concorrentes.
"Não estamos preocupados quem compra ou não compra, se fica maior o banco A ou o banco B, não é esse o nosso tema. O nosso tema é concorrer por merecer a confiança dos clientes e criar valor para sociedade e acionistas", disse.
O Novo Banco foi criado em 2014 para ficar com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.
O principal acionista do Novo Banco, Lone Star, anunciou para este ano a venda de parte do banco. Uma vez que o fundo de investimento tem 75% da instituição e o Estado português tem 25% (13,54% detidos pelo Fundo de Resolução e 11,46% pela DGTF - Direção-Geral do Tesouro e Finanças), é preciso saber se o Governo e Fundo de Resolução também avançarão para a venda das suas ações em bolsa.
O grupo espanhol CaixaBank, dono do BPI, está entre os bancos que exploram uma potencial aquisição do Novo Banco, segundo avançou este mês a Bloomberg, citando fontes familiarizadas com o assunto.
No início do ano, o Jornal de Negócios noticiou que a Lone Star está a avaliar o Novo Banco em 5.000 milhões de euros. Em junho de 2024, o Fundo de Resolução comprou ao Estado mais 4,14% do Novo Banco por 128 milhões de euros (passando a deter 13,54%), pelo que avaliou então o banco em mais de 3.000 milhões de euros.
Sobre operações internacionais do BCP, Miguel Maya voltou hoje a dizer que os bancos de Moçambique e Polónia são "operações estratégicas" e que não está em cima da mesa vendê-las.
Sobre o fecho de escritórios de representação no Brasil, disse que atualmente é difícil ter relações com clientes à distância e que entendeu o BCP que essas unidades "não estavam a acrescentar valor". Recordou ainda que no passado foram fechadas representações em África do Sul, Canadá, Estados Unidos e Venezuela.
O presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) afirmou hoje que foi criado um grupo de trabalho para avaliar as respostas às notificações de abandono voluntário.
"Os processos tiveram a sua dinâmica e decisões e agora temos um segundo nível, internamente, para fazer aqui uma reavaliação de algumas dessas situações para termos, tanto quanto possível, a maior certeza relativamente às questões, depois de emissão das notificações de abandono voluntário", explicou Pedro Portugal Gaspar, salientando que todo o cidadão que tenha sido notificado para abandonar o país pode argumentar e contestar.
Em causa está o protesto de muitos imigrantes e associações do setor que contestam a decisão de expulsão com base na indicação automática de exclusão do Espaço Schengen.
Para estar nessas bases de dados de nomes é necessário cumprir um crime ou ter uma nota de expulsão noutro país comunitário, que pode ter por base a simples extinção de um pedido de regularização.
Um estrangeiro pode ter iniciado um processo de regularização num país terceiro e depois ter optado por Portugal por questões de emprego ou outras. O processo iniciado é considerado improcedente e a pessoa passa a estar excluída de fazer novos pedidos.
Com a transposição automática desses nomes da base de dados, isso exclui o estrangeiro em causa da candidatura à regularização em território português.
"Enquanto presidente, não interfiro diretamente na instrução dos processos", mas "cabe-me criar condições para que haja uma avaliação técnica e até com um segundo nível para garantir uma uniformidade de entendimento", explicou Pedro Portugal Gaspar.
"Vamos ter que ver agora caso a caso, em termos dessas situações, com este grupo de reavaliação", acrescentou ainda.
No início de maio, dias antes da campanha eleitoral, o Governo anunciou que vai começar a notificar 4.574 cidadãos estrangeiros, para abandonarem o país voluntariamente em 20 dias.
"O Governo foi informado esta semana pela AIMA que está a emitir 4.574 notificações para abandono de território nacional de cidadãos estrangeiros em situação ilegal", afirmou Leitão Amaro, em declarações aos jornalistas, na sede do Governo, em Lisboa.
De acordo com o governante, trata-se do primeiro grupo de imigrantes notificado de um total de 18.000 indeferimentos.
Leitão Amaro alertou ainda que é "o primeiro conjunto de decisões" da AIMA e que ainda há "outros 110 mil processos", referindo que "a maior parte será deferida", mas haverá "provavelmente também mais indeferimentos e mais notificações para abandono do território nacional".
O ministro da Presidência recordou que a maior parte dos processos - dois terços - dizem respeito a imigrantes oriundos do subcontinente indiano.
"Nós estamos muito empenhados, já demos ordens, à articulação, a todas as forças e autoridades para coordenarem a execução. Os portugueses precisam de compreender e sentir e estar confiantes que a política de imigração hoje é regulada. As regras são para cumprir [...] e estas pessoas que estão nesta situação são pessoas que violaram as regras portuguesas e europeias para estarem em território europeu", precisou.
Em Beja existe uma vila onde o Chega ganhou por um voto. Trata-se de Beringel, uma povoação com 1.200 eleitores.
Na "Grande Entrevista" da RTP3, Joaquim Miranda Sarmento reagiu à notícia do Jornal Económico que dava conta de um interesse por parte do Caixa Bank de avançar com uma oferta para a compra do Novo Banco. O ainda ministro de Estado e das Finanças acredita que não é do interesse do país que o banco português seja comprado por um grupo espanhol. O governante diz que está em causa uma questão de "concentração e dependência" se o negócio avançar. Sobre um possível interesse da Caixa Geral de Depósitos, considera que a decisão será sempre do banco público.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa (arquivo)
Em entrevista ao 360, o antigo secretário-geral do PS alertou para a possibilidade de uma revisão constitucional "feita por toda a direita e extrema-direita contra os valores de Abril".
Foto: Gonçalo Costa Martins - Antena 1
O ex-deputado do PCP António Filipe deixou, em entrevista à RTP3, uma crítica ao desempenho de José Pedro Aguiar-Branco na última legislatura na sua função de presidente da Assembleia da República. António Filipe prometeu ainda empenho do partido no combate a uma possível revisão da Constituição entretanto atirada para cima da mesa pela Iniciativa Liberal.
A Polícia Judiciária deteve três portugueses suspeitos de um esquema envolvendo companhias aéreas. Em causa estava o fornecimento à TAP e a outras companhias aéreas de peças falsas para aviões.
Uma operação levada a cabo, "nos últimos dias", no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, levou à detenção de três suspeitos de tráfico de droga e à "apreensão de uma quantidade de cocaína suficiente" para "pelo menos 700 mil doses individuais". A investigação, anunciada esta quarta-feira pela Polícia Judiciária, continua em curso.
Um homem armado não identificado matou a tiro o ex-político ucraniano Andriy Portnov, na manhã desta quarta-feira, à porta da Escola Americana em Madrid, revelou fonte próxima da investigação policial à Reuters.
#SUMMA112 confirma el fallecimiento de un varón con heridas por arma de fuego en #PozueloDeAlarcón.
— 112 Comunidad de Madrid (@112cmadrid) May 21, 2025
Colabora @SEAPAPozuelo y #PolicíaLocal.@policia se encarga de la investigación. pic.twitter.com/yJJnoCcval