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Proposta exclui DN. Grupo de empresários propõe solução para a Global Media

por RTP
Miguel A. Lopes - Lusa

Um grupo de empresários maioritariamente do norte do país juntou-se para apresentar uma possível solução para o futuro do grupo Global Media, proprietário de vários títulos da imprensa e da rádio TSF. Esta proposta deixa de fora o Diário de Notícias.

A RTP teve acesso à proposta de intenção deste grupo de empresários de várias geografias de Portugal, com especial predominância para o norte do país.

O grupo OfficeTotal Food Brands, com sede em Ponte de Lima, afirma na proposta de intenção que “tem observado com preocupação os recentes acontecimentos” e que o Grupo Global Media “é um pilar estrutural na defesa da nossa democracia e a defesa de uma economia de mercado”.“Somos por um jornalismo que investe na análise dos temas estruturais que enfrentam as sociedades modernas, promovendo o debate e o diálogo, rumo às soluções”, lê-se no documento.


A proposta de intenção passa pela aquisição de quase todos títulos do grupo - Jornal de Notícias, O Jogo e as revistas Volta ao Mundo, Evasões e Notícias Magazine. Em relação à rádio TSF o OfficeTotal Food Brands está “disponível para ser a solução” e destaca “o valor informativo e relevância editorial” que considera “ser único no panorama nacional”

Na proposta não está incluído o Diário de Notícias.

A aquisição passa, no entanto, por vários pressupostos - entre os quais a “criação de uma nova sociedade para onde seriam transferidas as marcas, assim como os profissionais e os seus direitos” e “ceder parte do capital a uma cooperativa de jornalistas e demais trabalhadores”.

Em relação aos trabalhadores da Global Media, o OfficeTotal Food Brands propõe a “transferência de um grupo de profissionais que se comprove que estão mais de 50 por cento do seu tempo afetos” aos órgãos de comunicação social.

“Asseguraremos a manutenção da antiguidade e direitos dos trabalhadores, na transferência dos contratos”, que estimam “corresponder a um universo de 200 a 250 profissionais”.

“A nova sociedade será gerida no dia-a-dia por uma pequena equipa executiva, focada nas funções financeira, jurídica, tecnológica, recursos humanamos e comercial”, acrescenta a carta de intenção, que não refere qualquer valor monetário para a aquisição.

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