A Euronext Lisboa fechou hoje em alta, em sintonia com as congéneres europeias, com o índice PSI 20 a subir 0,37 por cento, para 11.351,03 pontos, animado por EDP e PT em dia de novos máximos.
Dos 20 títulos que integram o principal índice da bolsa portuguesa, 10 subiram, sete desceram e três ficaram inalterados, numa sessão de elevada liquidez.
Pela positiva destaque para Mota-Engil, Sonaecom e Sonae SGPS e ainda para as subidas de EDP e Portugal Telecom (PT).
Do lado negativo referência para Galp Energia, Altri e Sonae Indústria e também para o recuo do BCP.
A Europa encerrou a valorizar, influenciadas pela descida do preço do petróleo.
Entre os maiores ganhos ficaram o banco HBOS, Philips e Siemens, as empresas de telecomunicações France Telecom e Vodafone e as cimenteiras Ciments Français, Saint-Gobain e Holcim.
Nas maiores quedas ficaram petrolíferas como a BP, Total, Royal Dutch Shell e Eni e tecnológicas como Nokia, Ericsson e SAP.
O índice Euronext 100 subiu 0,40 por cento para 962,50 pontos, enquanto o DJ Stoxx 50 ganhou 0,08 por cento para 3.717,48 pontos.
As valorizações nas congéneres da bolsa portuguesa oscilaram entre os 0,03 por cento de Londres e os 0,26 por cento de Paris.
Milão ficou inalterada e Madrid recuou ligeiros 0,08 por cento.
A Euronext Lisboa fez em novo máximo desde Outubro de 2000, ao tocar nos 11.385,7 pontos, numa sessão em que títulos com menor capitalização estiveram em destaque.
A Altri e a Mota-Engil continuam a evidenciar um comportamento ascendente, beneficiando sobretudo de várias recomendações positivas, e fixaram hoje novos máximos históricos nos 4,61 e 5,68 euros respectivamente.
Hoje, a UBS reviu em alta o preço-alvo sobre as acções da Mota-Engil para 6,2 euros e o BPI Equity Research aumentou a avaliação da Altri para 4,65 euros por acção e a recomendação para `acumular`.
A `holding` industrial corrigiu em baixa no final da sessão e fechou a cair 2,0 por cento para 4,42 euros e a construtora liderou os ganhos no PSI 20 com uma subida de 5,01 por cento para 5,66 euros.
A EDP encerrou em alta, a somar 1,04 por cento para 3,87 euros, contribuindo para a valorização do PSI 20.
A Energias de Portugal foi o título mais negociado da sessão com 16,7 milhões de acções trocadas.
Na banca, o BES somou 0,71 por cento para 14,11 euros, após ter renovado o máximo desde Julho de 1998 nos 14,5 euros, animada por recomendações positivas.
O BPI progrediu 0,17 por cento para 6 euros, enquanto o BCP limitou uma maior subida do PSI 20 ao recuar 0,35 por cento para 2,81 euros.
Em nota de `research` divulgada hoje, a Lehman Brothers afirma que em Portugal o BCP é o banco preferido a adianta que mantém a descrença no sucesso da OPA sobre o BPI.
O banco de investimento prevê ainda que a banca portuguesa beneficie em 2007 dos crescimentos do crédito e do contributo das operações internacionais.
A Brisa terminou o dia no `vermelho`, a deslizar 0,10 por cento para 9,64 euros, sendo as desvalorizações lideradas pela Galp Energia com uma descida de 2,27 por cento para 6,47 euros, acompanhando a tendência do exterior e reflectindo a forte descida do preço do petróleo.
No grupo PT, a PT Multimédia desceu 0,30 por cento para 9,87 euros, enquanto a operadora de telecomunicações recuou 0,40 por cento para 10,04 euros, a três cêntimos do novo máximo desde Abril do ano passado fixado durante a manhã.
No universo Sonae, a casa-mãe avançou 1,56 por cento para 1,56 euros, a um cêntimo do novo valor mais elevado desde Junho de 2000, e foi o segundo título mais negociado com 15,4 milhões de acções trocadas.
A Sonaecom fechou em alta de 2,10 por cento para 5,35 euros e a Sonae Indústria perdeu 0,40 por cento para 7,50 euros.
Durante o dia foram transaccionadas 66,9 milhões de acções no principal índice da bolsa portuguesa, correspondentes a um volume de negócios de 309,6 milhões de euros.