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Delloite identificou insuficiências no registo das imparidades da Parvalorem

por Frederico Pinheiro

Foto: Direitos Reservados

A auditora Delloite identificou insuficiências no registo das imparidades e foi com reservas que as contas de 2012 da Parvalorem foram aprovadas.

As contas da Parvalorem deviam ter sido mais prudentes, defende a Delloite. para a auditora o valor registado nas perdas com créditos em risco de incumprimento é insuficiente.

Por isso, a Delloite aprovou as contas de 2012 da empresa pública com reservas, porque o valor de algumas garantias associadas a empréstimos estava sobreavaliado.

 E isso, diz a Delloite, “conduz a uma insuficiência da imparidade reconhecida nas demonstrações financeiras a essa data para aqueles devedores”.

A auditora não detalha o valor do aumento necessário… mas as primeiras contas da Parvalorem auditadas previam mais 157 milhões de euros em prejuízos com imparidades.

Um valor retirado após uma reunião entre a administração e a então secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque.

Depois da notícia da Antena 1 desta manhã, a ministra das Finanças admitiu ter perguntado à administração se as estimativas de prejuízo não eram excessivas.

A então secretária de Estado do Tesouro queria um cenário mais optimista no que respeita ao registo das perdas com créditos em risco de incumprimento.

Para a Delloite os créditos estavam desprotegidos. Por isso, a deterioração foi efetiva e concretizou-se nos anos seguintes.
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