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Correios dos EUA deixam de aceitar encomendas da China

por Lusa
Os Correios dos EUA não aceitam encomendas da China Rachel Wisniewski - Reuters

O Serviço Postal norte-americano (USPS) anunciou que vai deixar "temporariamente" de aceitar encomendas provenientes da China e de Hong Kong "até nova ordem", numa altura em que a guerra comercial entre Washington e Pequim se intensifica.

Numa breve declaração, a USPS esclareceu que a medida não afeta "o fluxo de cartas e correio normal", mas apenas encomendas de produtos de baixo valor que anteriormente beneficiavam de isenção de taxas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou as taxas alfandegárias sobre as importações oriundas da China em 10%, depois de ter recuado nos planos de cobrar taxas ao Canadá e ao México.

Pequim respondeu com medidas de retaliação, incluindo taxas de 15% sobre as importações de carvão, gás natural liquefeito, equipamento agrícola e outros bens dos EUA.

A grande maioria das mercadorias enviadas a partir da China chega fora do sistema de correio, mas a ordem de Trump eliminou especificamente uma isenção tarifária para produtos de baixo valor, adquiridos diretamente por consumidores e enviados através do serviço postal.

Essa isenção abrangia artigos de valor inferior a 800 dólares (770 euros).

A medida da USPS pode bloquear ou atrasar as encomendas feitas através das plataformas de comércio eletrónico chinesas Shein e Temu, mas também da norte-americana Amazon.

Na sequência do anúncio, as ações das empresas chinesas de comércio eletrónico negociadas na Bolsa de Valores de Hong Kong caíram: a JD.com tombou 5,25% e a Alibaba cedeu 1,6%.

 

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